1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
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Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Gravuras Pré-Alentejanas


Aquando das escavações para a construção da barragem de Foz-Côa, foram descobertas algumas gravuras. 
Após alguns dias de análise às mesmas, por parte de Cientistas, Arqueólogos e Catedráticos na matéria, os mesmo não conseguiram decifrar a mensagem. 
Entretanto, ouviu-se dizer que havia um alentejano que era "expert" em decifrar enigmas e, em último recurso, os Arqueólogos solicitaram os seus préstimos. 
Lá foi o alentejano para Foz-Côa (um dia de viagem). Quando chegou, deparou com as seguintes gravuras: 


  
Alentejano:        Atão vocemecês fazem-me vir por causa disto?  
Cientistas:        Ò amigo, por favor ajude-nos, não conseguimos decifrar a mensagem!  
Alentejano:       Atão mas esta pôrra nã tem nada que saber! Como vocemecês bem sabem, os antigos escreviã da drêta pá esquerda.  
Ora temos o primêro boneco que se vê bem que é uma toca. Òs depois temos uma mó e por fim um bicho. 
Então fica "Toca mó bicho!" 
Lá foi o alentejano de regresso à sua terra natal enquanto os cientistas, satisfeitos da vida, prosseguiram as escavações.  
Mais um enigma.  
Ao afastarem mais umas rochas à direita da descoberta, mais uma simbologia totalmente desconhecida e que não constava nos calhamaços (manuais) da matéria.
Sem vislumbrarem outra hipótese, lá chamaram o "expert" alentejano e lá foi o desgraçado para cima, de novo. 
Chegado ao local, deparou com as seguintes gravuras: 


  
Cientistas:        Ò amigo, pedimos-lhe imensas desculpas mas, mais uma vez, os nossos conhecimentos mostram-se insuficientes para decifrar a descoberta. 
Isto realmente parece um carro, mas um carro sem portas??? 
Alentejano:       Ora aí está! "Se nã-tim-portas, toca mó bicho!"

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