1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

domingo, 16 de dezembro de 2007

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, Março 7)


"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e
dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas
públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os
quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido
com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e
trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove
comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve
vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um
filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de
quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total:
duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e
oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três
mulheres".

[agora vem o melhor:]

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos
dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a
povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar
no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o
processo".

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sábado, 15 de dezembro de 2007

O RESSUSCITADOR..

Um padre e uma freira viajavam pelo deserto, quando de repente deu uma ziquizira no camelo e ele (o camelo) morreu.

Os dois no meio do deserto, aquele sol abrasador, então a freira deu uma idéia:

- Padre, tiremos nossas vestes para que possamos fazer um abrigo do sol.

- Ótima ideia, irmã!!! Ficaram os dois peladões, em baixo da tenda improvisada.

E ficaram um olhando para o outro.

O padre, cheio de sacanagem na cabeça, apontou para o meio das pernas da irmã e perguntou:

- Irmã, o que é isso?

- São coisas mortas, padre!!!!!

Então foi a vez da irmã apontar pro meio das pernas do padre e perguntar:

- Padre, o que é isso aí?

- É um ressuscitador de coisas mortas, irmã!!!!!!

Acendeu-se um brilho no olhar da irmã, e ela disse entusiasmada:

- Jura, padre?

- Sim, irmã.

- Então padre, ENFIA NO CU DO CAMELO!!!!!!

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No Pingo Doce

- Num hotel caro em Lisboa, uma velhota com os seus 80 anos vai a
descer no elevador e no 7º andar entra uma rapariga dos seus 23/24
anos de idade que cheirava a um perfume especial e caro, volta-se para
a velhota, abana a blusa e diz, petulante:
--- Giorgio, dez contos por grama...
-Quando o elevador pára no 5º andar, entra outra rapariga com cerca de
25 anos de idade, também a cheirar a perfume raro e caro, vira-se para
a velhota e diz:
-- Safari, 21 contos a grama...
-O elevador pára no 2º andar, a velhota prepara-se para sair do
elevador, dá um valente peido, sacode a saia para arejar, volta-se
para as raparigas e diz:
---Feijão encarnado de conserva "COMPAL", 1 euro a lata... Esta
semana, no Pingo Doce...



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Curtas

RITINHA FAZ ANOS

A Ritinha fazia anos e convidou todos os amigos para o seu aniversário, e
disse:
-Quando chegarem a minha casa tocam à campainha com a testa!
Ficou tudo intrigado...
- Com a testa?! Porquê?
- Com certeza que não estão a pensar vir de mãos a abanar, pois não?

ESPELHO MEU
A mulher vê-se ao espelho e diz ao marido:
- Estou tão feia, tão gorda e tão mal feitinha. Preciso de um elogio...
E o marido responde:
- Tens muito boa visão...

ESTOU GRÁVIDA
Uma adolescente chega a casa e diz para a mãe:
- Mamã... Estou grávida!
A progenitora, sem saber muito bem como deve reagir, pergunta:
- Rapariga, mas onde é que tu estavas com a cabeça?
- Em cima do volante, mãe... Mas que é que isso interessa?

SADO-MASO
Um casal descobre uma revista sado-masoquista escondida no quarto do filho:
Mãe - "O que fazemos ao miúdo?"
Pai - "Bom, pelos vistos não adianta bater-lhe..."

MENDIGO
Um tipo parou no semáforo.
Nessa altura, apareceu logo um miúdo a pensar que ia sacar umas moedas:
- Por favor, pode dar-me umas moedinhas para eu comprar uma sandes???
Ao que replicou imediatamente o tipo:
- Não, porque já são sete da noite, e depois não jantas!!!


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domingo, 9 de dezembro de 2007

A Dona Ermelinda é um espectáculo... espero que não vos conheça!

Num tribunal de uma pequena cidade, o advogado de acusação chamou a sua primeira testemunha; uma avó de idade avançada.Aproximou-se da testemunha e perguntou:
- D. Ermelinda, a senhora conhece-me?
- Claro. Conheço-te desde pequenino e francamente, desiludiste-me.Mentes descaradamente, enganas a tua mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma grande personalidade quando não tens sequer inteligência suficiente para ser varredor. É claro que te conheço.
O advogado ficou branco, sem saber que fazer. Depois de pensar um pouco, apontou para o outro extremo da sala e perguntou:
- D. Ermelinda, conhece o defensor oficioso?
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É frouxo, tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e na qualidade de advogado, bem... é um dos piores que já vi. Não me esqueço também de referir que engana a mulher com três mulheres diferentes, uma das quais,curiosamente, é a tua própria mulher. Sim, também o conheço. E muito bem.
O defensor, ficou em estado de choque.
Então, o Juiz pediu a ambos os advogados que se aproximassem do estrado e com uma voz muito ténue diz-lhes:
- Se algum dos dois perguntar à puta da velha se me conhece, juro-vos que vão todos presos !

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Tecnologia

Um senhor foi a um laboratório moderno fazer exames de rotina. Pediram que fizesse xixi num orifício de uma máquina. Após alguns segundos, a máquina imprimiu o seguinte relatório:
Nome : João da Silva
Idade : 36
Profissão : Engenheiro
Estado Civil : Casado
Tipo Sanguíneo : A+
Diagnóstico : Artrite no braço direito.
Ele ficou impressionado e não acreditou, pediu para fazer novo exame. Eis que a máquina expeliu mais um relatório.
Informações complementares sobre o Sr. João da Silva:
Idade detalhada : 36 anos, 3 meses e 20 dias
Cor dos olhos : Castanhos escuros
Perda de cabelo : 35%
Diagnóstico : Artrite no braço direito.
Ele continuava a não acreditar. Foi em casa, fez xixi num vasilha e pediu que a mulher e a filha também fizessem, colocou ali também um pouco de seu esperma, tirou óleo do carro, juntou tudo e levou ao dito laboratório. Colocaram a tal mistura na máquina e prontamente saiu outro relatório:

Informações complementares sobre o Sr. João da Silva:
Corno
Filha grávida de 3 meses
Carro precisa trocar o óleo
ATENÇÃO : QUANDO FOR SE MASTURBAR, USE A MÃO ESQUERDA, PORQUE A DIREITA TEM ARTRITE !!



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sábado, 8 de dezembro de 2007

Já não sou virgem

A família jantava tranquilamente quando, de repente, a filha de 10 anos comenta:

- Tenho uma má notícia ... Já não sou virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar, convulsivamente, com as mãos no rosto e um ar de vergonha.

Silêncio sepulcral na mesa. De repente, começam as acusações mútuas:
- Isto é por tu seres como és! - diz o marido à mulher - Por te vestires como uma puta barata e te arreganhares para o primeiro imbecil que vem aqui a casa. Claro que isso tinha que acontecer, com este exemplo que a menina vê todos os dias!
- E tu? - o pai aponta para a outra filha, de 25 anos - que ficas no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado que tem pinta de chulo. Tudo na frente da menina!

A mãe não aguenta mais e retribui, gritando: - E quem é o idiota que gasta metade do salário com as putas e se despede delas à porta de casa? Pensas que eu e as meninas somos cegas?
E, além disso, que exemplo podes dar se, desde que assinas esta maldita TVcabo, passas todos os fins de semana a ver pornografia de quinta categoria e depois acabas na casa de banho, com gemidos e grunhidos?
Desconsolada e à beira de um colapso, e com os olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, a mãe pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:
- Como foi que isso aconteceu, minha filha? E, entre soluços, a menina responde:
- A professora tirou-me do presépio! A Virgem agora é a Luisa, eu vou fazer a vaquinha.


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Festa sem convite

O Sócrates vai a uma festa de um empresário importante. Mas, ao chegar à enorme mansão, foi barrado pelo segurança.
- Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
- Mas eu sou o Sócrates, o Primeiro Ministro !
- Então, mostre-me os seus documentos.
- É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
- Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!
- O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
- De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é...existem muitos sósias do Sócrates por aí... O senhor vai ter de provar que é realmente o José Sócrates.
- Mas o que quer que eu faça?
- Não sei. O Cristiano Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu. A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração, cantando "Ó gente da minha terra", que provou ser quem dizia ser.
- Porra, mas eu não sei fazer nada !
- Ah!, desculpe-me pelo inconveniente, Sr. Primeiro Ministro! Pode entrar.


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ESPÍRITOS EVOLUÍDOS

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos... Com toda certeza os atletas eram "especiais"... e não eram deficientes espirituais... "Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos..." "Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. "O sucesso é conseqüência".

Curtas e Boas...

No hospital, diz o médico:
- O senhor é o dador de sangue?
- Não, eu sou o da dor de cabeça!


Uma mulher entra numa loja de roupa e pergunta:
- Vendem camisas de noite?
- Não, de noite estamos fechados...


Vai um velhote na auto-estrada quando a mulher lhe liga.
- Sim?
- Olha, querido, tem cuidado! Deu agora nas notícias que na auto-estrada vai um carro em sentido contrário!
- Um? Eles são às dezenas!


Dois miúdos estão a conversar:
- O que é que o teu pai faz?
- É advogado.
- Sério?
- Não, um dos normais.


Numa estrada, alguns metros antes duma curva, dois frades seguravam um cartaz que dizia:
'O Fim Está Próximo! Arrepende-te e Volta Para Trás!'
Nisto, passa um carro e eles mostram-lhe o cartaz.
O condutor do automóvel dá uma gargalhada, insulta-os e segue em frente.
Instantes depois ouve-se um grande estrondo para lá da curva.
Diz um dos frades para o outro:
- Olha lá... Se calhar já devíamos mudar o cartaz e escrever mesmo 'A Ponte Caiu', não?


Vai um casal a passar por um poço dos desejos.
O homem atira uma moeda lá para baixo e pede um desejo.
A mulher atira uma moeda lá para baixo, mas debruça-se demais, perde o equilíbrio e cai lá abaixo.
Diz o homem:
- Ena, e não é que resulta mesmo?


O avião contacta a torre:
- Torre, aqui Cessna 1325, piloto estudante, estou sem combustível.
Na torre, todos os mecanismos de emergência são accionados, todas as pessoas ficam atentas e
já ninguém tem sequer uma chávena de café na mão.
O suor corre em algumas faces e o controlador responde ao piloto:
- Roger, Cessna 1325. Reduza velocidade para planar. Tem contacto
visual com a pista?
- Eu... quer dizer... eu estou na pista... estou à espera é que me
venham atestar o depósito...

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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.

A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!


Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.


Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido.


Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.


Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.


Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.

António Barreto \ Público


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domingo, 25 de novembro de 2007

A VOZ DO POVO...

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.

A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
(in http://comnexo.blogspot.com/ ) J.Gonçalves


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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Crise de meia idade

Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse:

- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. E agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...

A minha mulher, que é uma pessoa muito sensata, disse-me então para sair de casa e achar uma boazona de 25 anos de idade que quisesse ficar comigo, e que se isso acontecesse, ela com o maior prazer faria com que novamente eu vivesse num apartamentozinho, dormisse num sofá-cama e não conduzisse nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços.

Achei melhor calar-me e ir dormir. Estas mulheres mais maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade.

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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O que pode acontecer numa viagem

NO INTERCIDADES LISBOA-PORTO, VIAJAVA UMA BELA MULHER, COM UM BEBÉ AO COLO. EM FRENTE DELA IA SENTADO UM SUJEITO.

SUBITAMENTE O BEBÉ COMEÇA A CHORAR, A MULHER TIRA O PEITO PARA FORA E TENTA DAR DE MAMAR À CRIANÇA. CONTUDO ELA CONTINUA A CHORAR E A MULHER DIZ-LHE:

- MEU FILHO, CHUPA SENÃO DOU A MAMINHA A ESTE SENHOR!

ENTÃO O BEBÉ ADORMECE, MAS QUINZE MINUTOS DEPOIS VOLTA A REBENTAR EM CHORO E A CENA REPETE-SE:

- CHUPA, SENÃO DOU A MAMINHA A ESTE SENHOR!

FALTAVA JÁ POUCO PARA CHEGAREM AO PORTO E MAIS UMA VEZ A POBRE MÃE REPETE O ACTO E A FRASE.

DE REPENTE O INDIVÍDUO LEVANTA-SE, AGARRA O BÉBÉ E SACODE-O, GRITANDO:

- CARAGO, PUTO! VÊ LÁ SE TE DECIDES PORQUE EU JÁ DEVIA TER SAÍDO EM COIMBRA!!!


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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Conversas de comandante

O piloto da TAAG:
Antes do vôo, ao microfone, o piloto da TAAG cumprimenta os passageiros:
-Senhores passageiros, por favor, apertar o cinto, vamos descolar.
Minutos depois:
-Atenção passageiros, estamos a dez mil pés de altura, em velocidade de
cruzeiro, tranquilos, podem relaxar, soltar os cintos, logo chegaremos ao
destino e boa viagem.
O piloto esquece de desligar o microfone e continua a falar com o
co-piloto:
-Bom, vou accionar o piloto automático. Enquanto os avilos lá atrás curtem
a viagem, vou tomar um cafe, fumar uma Liamba, vou dar uma cagada e depois
vou vuzar a Rosalina (hospedeira)!
Percebendo a gafe, a hospedeira corre em direcção à cabine para avisar a
tripulação, mas tropeça no corredor e cai ao lado de uma senhora, que diz:
-Calma Rosalina... Ele vai cagar primeiro...


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A primeira mestruação da Mafalda

Mafalda teve a sua primeira menstruação quando estava sozinha em sua casa e não
sabia o que fazer. Foi então que se lembrou de ir até à casa do seu melhor
amigo, Carlinhos.

Quando chega a sua casa diz:
- Olá Carlinhos, a tua mamã está?
- Não, Mafalda, mas em que posso eu ajudar?
- Não, Carlinhos, não podes ajudar, são coisas de mulheres que nem te posso
contar.
- Mas, diz-me Mafalda, claro que posso ajudar, eu sei tudo sobre mulheres.
- Não, Carlinhos, e a tua irmã está?
- Não, Mafalda, mas conta-me, já te disse que sei tudo sobre mulheres.
- Não, Carlos, deixa-me! Não percebes? E a tua empregada, está?
- Não, Mafalda, mas conta-me, quantas vezes preciso de dizer que sei tudo sobre
mulheres.
- Bom... Carlinhos, vou-te contar...
Mafalda levanta a saia e Carlinhos vê que ela estava toda cheia de sangue.
Carlinhos, horrorizado, diz-lhe:
- Foda-seeeeeee Mafalda!! ARRANCASTE OS TOMATES!!!!!!???????

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domingo, 23 de setembro de 2007

Até agora ainda não houve nenhum jornal, português ou inglês, que nos
explicasse a natureza da relação de amizade entre Gordon Brown e Gerry
McCann.

Sobre o "caso Maddie", já ouvi falar de quase tudo, e tudo muito
esmiuçado, ao pormenor. Desde o rapto à rede de pedofilia, desde o
dolo eventual ao ADN, desde os cães que farejam cadáveres aos
soporíferos que supostamente foram administrados. Quase tudo foi, e é
ainda, examinado à lupa, embora nem sempre satisfatoriamente. Contudo,
houve algumas coisas que ainda ninguém explicou bem. Por exemplo: é
Gerry McCann amigo pessoal do primeiro-ministro inglês Gordon Brown?
Apenas o Público, no sábado passado, e o director deste jornal, ontem,
referiram esse facto de passagem. Mas, ninguém passou da superfície.
Porquê? Porque é que até agora ainda não houve nenhum jornal,
português ou inglês, nem nenhuma televisão, portuguesa ou inglesa, que
nos explicasse qual a natureza dessa relação de amizade, e até que
ponto ela é forte?
É que isso pode ser bastante importante para perceber porque é que o
"caso Maddie" tomou as dimensões que tomou, em Inglaterra, em Portugal
e no resto do mundo. À medida que o processo vai avançando, e a
investigação aponta na direcção da morte da menina, sendo os pais cada
vez mais suspeitos, o que vamos descobrindo é que podemos ter
assistido à maior e mais sofisticada operação de marketing fraudulenta
de todos os tempos, destinada a convencer-nos a todos de que a criança
tinha sido raptada.
Ora, e esse é o meu argumento hoje, será que a colossal dimensão dessa
operação de marketing foi possível apenas porque Gerry é amigo de
Gordon Brown? Ou, por outras palavras, houve um envolvimento directo
da Downing Street nesta monumental mistificação planetária?
Infelizmente, tudo indica que sim.
Desde os primeiros dias que houve intervenção de Gordon Brown, que
logo na primeira semana disse que "o Governo inglês iria pressionar as
autoridades portuguesas para resolver o caso". Depois, avançou para
Portugal a cavalaria. Um dos maiores especialistas de marketing
político inglês – conhecidos com 'spin doctors' – veio para a Praia da
Luz dirigir as operações, e a campanha mediática do "Find Madeleine"
arrancou a todo o vapor. 'Site' na net, angariação de fundos por todo
o mundo, celebridades mundiais "empenhadas na causa", idas a Fátima
rezar, viagens pela Europa, conversas com ministros espanhóis e não
só, idas diárias à Igreja da Luz, declarações contidas dos pais, e por
fim, a cereja em cima do bolo, uma audiência com Sua Santidade, Bento
XVI. Um verdadeiro 'blitzkrieg' mediático, como nunca houve, nem
provavelmente virá a haver tão cedo.
Mas, será isto normal? Quer dizer, será isto possível sem uma
intervenção poderosa do governo inglês? A resposta é, obviamente, não.
Nenhum casal teria conseguido tanta coisa em tão pouco tempo se não
estivesse a ser activamente ajudado pelas mais altas esferas inglesas.
Para ser recebido pelo Papa, para falar com ministros, para ter a
imprensa inglesa sempre aos pés, solidária e fiel como um dócil
cãozinho, é preciso poder. E esse poder só pode ter vindo directamente
de Gordon Brown. Como, não sei, mas só assim se explica que existam
tantos "acessores de imprensa" ou de "imagem" à volta dos McCann, e
todos eles com ligações directas ao gabinete de Brown. Só assim se
explica que um casal, aparentemente anónimo e de classe média, tenha
tratamento VIP nos aeroportos, nas chancelarias e na imprensa. E é
espantoso que, quatro meses e tal depois do início do caso, ainda
estas questões não tenham sido levantadas em público.
Até porque, e à medida que a investigação vai avançando na direcção da
culpabilidade dos pais, esta situação começa a ser cada vez mais grave
e duvidosa. Já viram o que será se se prova que a Downing Street foi
colossalmente enganada por um amigo de Brown ? Já viram o que será se
se prova que uma mega-campanha mundial arquitectada directa ou
indirectamente pelo primeiro-ministro inglês se revela a maior fraude
deste início de século? O "caso Maddie", de história criminal
fascinante, passaria a ser um gravíssimo assunto político para a
Inglaterra…



Domingos Amaral, Director da revista "Maxmen"


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domingo, 26 de agosto de 2007

Cenas de Amor

Amor I


O marido pergunta à mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente esta noite?
A mulher respondeu:
- Boa ideia, tu lavas a loiça e eu sento-me no sofá...


Amor II

- Sabes querida, quando falas fazes-me lembrar o mar...
- Ena, amor! Não sabia que te impressiono tanto.
- Não é que me impressiones. Enjoas-me.


Amor III

- Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprende a cozinhar e manda a empregada embora.
- Está bem... Então aprende a fazer amor e podes dispensar o motorista.


Amor IV

Adão e Eva passeavam pelo Paraíso. A Eva pergunta:
- Adão, amas-me?
E o Adão responde, resmungando:
- E tenho outra escolha?


Amor V

O homem pergunta à mulher:
- Querida, quando eu morrer, vais chorar muito?
- Claro, querido. Sabes que eu choro por tudo e por nada.


Amor VI

Na cama, o marido vira-se para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, diz-me: Eu sou o primeiro homem da tua vida?
Ela olha para o marido e responde:
- Pode ser... A tua cara não me é estranha...



Amor VII

Um casal vinha por uma estrada do interior sem dizer uma palavra. Uma
discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o
braço a torcer . Ao passarem por uma quinta em que havia porcos e uma mula,
o marido perguntou, sarcástico:
- Parentes teus?
- Sim - respondeu ela - cunhados e sogra.


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Cliente de Operadora

Um cliente da Vodafone telefona desesperado para o Serviço de Apoio a
Clientes, pois não está a conseguir fazer chamadas do seu
telemóvel.

Pergunta o funcionário da Vodafone:

- Qual é o modelo do seu telemóvel ?
- É um Samisungui.

O funcionário:

- Existem vários modelos da Samsung, podia dizer-me como é o
telemóvel, para ajudar ?!
- É piquinino, abre e fecha e tem antena que estica...
O funcionário, por aquela descrição fica na mesma e faz mais uma pergunta:

- É preto ?!

- SOU.


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Composição sobre sexo

A professora mandou os alunos fazerem uma composição sobre o tema sexo e assuntos relacionados com esse tema. No dia seguinte, cada aluno leu a sua composição: A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Zé "falava" da masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc...

Chegou a vez do Luizinho :

- Então Luizinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim Sra. professora.
- Vá, lê lá então!

E o Luizinho começou a ler alto :

- "Era uma vez no velho Oeste, há muitos, muitos anos. No relógio
da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade
semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons
de sangue. De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um
cavaleiro..
Lentamente, foi-se aproximando da cidade... Ao chegar à entrada,
desmontou.
O silencio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas. O
cavaleiro chamava-se Johny! Vestia todo de preto, à excepção do lenço
vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que "prendia" os
dois revolveres à cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças,
dirigiu-se hesitante por uma poça de água..
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para
o coldre de Johny. Johny não gostava de cavalos desobedientes! Johny
dirigiu-se para o bar. Quando estava a subir os três degraus, um
mendigo que até ali dormia, tocou na perna de Johny e pediu uma esmola... PUM! PUM! PUM! Johny não gostava que lhe tocassem! Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja. O barman serviu-lhe a cerveja. Johny provou...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava de cervejas mornas! As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM! Johny não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do bar.
Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Passaram por ele um grupo de crianças a brincar e a correr... PUM! PUM! PUM! Johny não gostava de poeira e alem disso as crianças faziam muito barulho! Comprou o cavalo, e quando pagou, o Sr. enganou-se no troco... PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava que se enganassem no troco! Saiu da cidade. Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido. O silêncio era pesado."

FIM


O Luizinho calou-se. A turma estava petrificada! A professora chocada pergunta:
- Mas... mas... Luizinho... o que esta composição tem a ver com sexo?
Luizinho com as mãos nos bolsos, responde:
- O Johny era fodido...


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quarta-feira, 11 de julho de 2007

DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA...


Monólogo de uma mulher moderna:

"São 5.30H da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou acabada. Não quero ir trabalhar hoje.
Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc. Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores. Tudo menos sair da cama, meter a primeira e ter de por o cérebro a funcionar.
Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que nascemos depois dela?
Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas
alternativas e de cozinha.
Depois ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!
Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre "vamos conquistar o nosso espaço" Que espaço?! Que caraças!
Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos e agora? Onde é que eles estão???
Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz.
Essa piada... , acabou por encher-nos de deveres.
E o pior de tudo acabou lançando-nos no calabouço da solteirice crónica aguda!!!!
Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam-me porquê, um sexo que tinha tudo do melhor que só necessitava de ser frágil e deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos?
A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava muito claro que isso não ia terminar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas... Alem de morrer de fome, pôr hidratantes, anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manha desde a cara ao
decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro esta, com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!! Tudo
para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido, estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, torná-mo-nos super-mulheres mas continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos dão ordens!!!!
Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira?? Basta!!!
Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar para quê ter que demonstra-lo a eles??
Ai meu Deus, são 6.10H, e tenho que levantar-me da cama...
Que fria está esta solitária e enorme cama! Ahhhh... Quero um
maridinho que chegue do trabalho, que se sente no sofá e me diga: Meu amor não me trazes um whisky por favor? ou: O que há para jantar?
Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que atragantar-me com uma sanduíche e uma Coca-Cola light enquanto termino o trabalho que trouxe para casa.
Pensas que estou a ironizar ou a exagerar?
Não minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais.... e idiotas!
Estou a falar muito seriamente:
ABDICO DO MEU POSTO DE MULHER MODERNA !!!
E DIGO MAIS:
A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens esfalfarem-se a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!
Agora somos iguais a eles!
Se quiserem subscrever um baixo assinado ... eu alinho a 1000% ... estou farta - farta - farta !!!


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Sexo a qualquer preço

Uma executiva de uma grande empresa do interior gaúcho, recém nomeada, faz a sua primeira viagem de negócios, indo para o Rio de Janeiro. À noite, sozinha, no hotel, teve uma sensação de liberdade que nunca havia sentido antes. Decidiu chamar uma dessas "empresas de acompanhantes", cujos fôlderes estão nas mesas dos quartos de todos os hotéis nas grandes cidades. Localizou, sem dificuldade, um que oferecia serviço masculino, denominado "ferótico". Com o encarte nas mãos já humedecidas de suor pela expectativa, discou o número marcado.

- Alô! - atendeu uma voz masculina que lhe pareceu marcadamente sensual.

- Alô. Eu preciso de uma massagem... Não, espera! Na realidade o que eu quero é SEXO! Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora mesmo! Estou falando sério! Quero que dure a noite inteira! Estou disposta a fazer de tudo, participar de todas as fantasias que vocês aí inventam. Traga tudo o que tiver de acessórios, algemas, chicotes, pomadas, quero ficar a noite inteira trepando e fazendo de tudo! Vamos começar passando geléia no corpo um do outro, depois vamos nos lamber mutuamente até o gozo, quero que você goze na minha cara ou onde quiser... Estou disposta a fazer de tudo, sexo oral, anal, e topo todas as posições: frango assado, rã com câimbra, canguru perneta, folhinha-verde, vaca atolada, helicóptero.... Ou tu tens alguma idéia mais tesuda? O que tu achas?

- Bem, na verdade me parece fantástico. Mas..., desculpe, senhora, para chamadas externas primeiro é preciso discar zero.


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domingo, 1 de julho de 2007

Pessegos



Uma mulher foi presa por roubar no supermercado.

Quando estava no tribunal, o juiz perguntou-lhe:

- O que é que a senhora roubou?

Ela respondeu:

- 1 Lata pequena de pêssegos.

O juiz perguntou-lhe o motivo do roubo, e ela respondeu:

- Porque estava com fome.

O juiz então perguntou à senhora quantos pêssegos tinha a lata:

- Tinha 6 pêssegos.

O juiz então disse:

- Vou-a mandar prender por 6 dias, 1 dia por cada pêssego.

Mas antes que o juiz pudesse terminar a sentença, o marido dela perguntou se poderia ter uma palavra com o juiz sobre o acontecido...

O Juiz disse que sim, e perguntou o que queria ele dizer.

Então o marido disse:


- Ela, também roubou, uma lata de ervilhas...


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sábado, 16 de junho de 2007

PORTUGAL OFERECEU ESTÁDIO DE FUTEBOL Á PALESTINA

Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento (IPAD), ofereceu um estádio de futebol à cidade palestiniana de Al-Kahder, na Cisjordânea.

Dois milhões de contos (2 milhões de dólares) foi quanto o Estado português gastou com a construção do referido estádio com capacidade para 6.000 espectadores.
O estádio de futebol está certificado pela FIFA, dispondo de iluminação para jogos nocturnos e piso sintético.

Em primeiro lugar, não há dúvida que os palestinianos o que estavam a precisar era, mesmo, de um estádio de futebol.
Futebol, é o que este povo necessita para a sua sobrevivência e para minorar o seu sofrimento face ao conflito que mantêm há décadas com os israelitas.
Aliás, para resolver o conflito Israelo-árabe nada melhor do que uma partidinha de futebol. E, para resolver o problema do povo palestiniano nada melhor do que uma jogatana futebolística, mesmo que a barriguinha dos jogadores estejam a “dar horas”.
Há também outra vantagem : - Também serve para entreter a juventude palestiniana, nos tempos livres, entre os bombardeamentos.
O estádio que foi inaugurado, no mês passado, com pompa e circunstância pelas entidades portuguesas, teve como símbolos de Portugal mensagens em vídeo de Luís Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Luís Filipe Scolari. Penso, até, que este último esteve presente no evento.
È assim! Como já nada resta para definir quem somos e o que fomos, vendemos a imagem de Portugal com os futeboleiros mais famosos. E, em vez de colaboramos, na educação de um povo damos-lhe o melhor (?) que temos: Figo, Ronaldo e o brasileiro Scolari.
Mas vamos lá a outra questão.
Então, não temos dinheiro para as nossas escolas, para os nossos serviços de saúde, para as necessidades mais básicas da nossa gente e vamos gastar 2 milhões de euros (2 milhões de dólares) com um estádio de futebol na Palestina ?
Então o dinheiro dos contribuintes anda a ser esbanjado dessa maneira?
Se queriam colaborar com o povo palestiniano não encontrariam melhor aplicação do que num estádio de futebol ?
Este Governo do sr. Sócrates perdeu o juízo de todo e nós já começamos a perder a paciência. A paciência e o pouco que nos resta para as nossas necessidades mais básicas.
Vivemos sobre a espada da contenção financeira mas oferecemos estádios de futebol.
Ia dizer uma asneira. Fico-me por aqui…

Manuel Abrantes


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sábado, 26 de maio de 2007

Vodafone em grande

Mail para a VODAFONE a pedir cancelamento do contrato.

Cancelamento de contrato- telefone 914504626

Ex mos. Senhores,

Por falecimento da V. cliente Maria Fernanda V**** de M****** Teles, no passado dia 28 de Novembro, queiram por favor proceder ao cancelamento do respectivo contrato, a partir do corrente mês de Dezembro inclusive.

A mesma informação será enviada por correio, conforme carta anexa.

Sem outro assunto,

Alda Teles

________________________________________________________________

RESPOSTA DA VODAFONE
________________________________________________________________


Muito boa tarde, como está?
Para podermos efectuar a desactivação definitiva é necessário que nos envie uma cópia da certidão de óbito do titular.
Deverá confirmar o nº de contribuinte ou nº de conta Vodafone.

Boas festas. Viva o momento, Now!

P. Santos


Nota: Caso necessite contactar-nos novamente sobre o mesmo assunto agradecemos que faça reply deste e-mail.



NOVO MAIL DO CLIENTE
___________________________________________

-----Original Message-----

Re: Cancelamento de contrato- telefone 914504626

Boa tarde. estou bem, muito obrigada. A minha mãe faleceu, por isso estou óptima e vivo o momento, now!

Agradecia que me indicasse a morada para onde deve ser enviada a certidão de óbito.

Boas festas também para si.



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ADN


Depois de um dia de conferências, muitos colegas doutores encontram-se no Bar do hotel. E ai contam as suas últimas conquistas científicas.

O australiano começa:
- Tivemos um fulano que foi atropelado e a única coisa intacta que tínhamos era o seu dedo mindinho.
Pois, a nossa equipa conseguiu, pelo ADN, refazer a mão, um novo braço, um novo corpo!
O paciente ficou tão capacitado que ao ter alta, tirou o emprego de cinco pessoas!

- Isso não é nada! - Diz o americano.
- Nós tivemos o caso de um operário que caiu no reactor atómico de uma central nuclear!
A única coisa que sobrou dele foi um cabelo.
Pois pelo ADN dele conseguimos reconstituir completamente todo o seu corpo. Depois de ter alta, esse paciente mostrou-se tão eficiente que cinquenta pessoas perderam o emprego.

O português pede a palavra:
- O caso que vou contar é muito mais interessante:
Um dia em que eu estava a andar pelo hospital senti o cheiro de um peido... Imediatamente, capturei-o num saco que levei até ao laboratório. Chamei a minha equipa e começámos a trabalhar. Primeiro, a partir do peido, fizemos um ânus, em seguida reconstituímos o intestino, e depois, pouco a pouco, todo o corpo e por fim o cérebro.
O projecto desta criatura foi chamado José Sócrates e está a ter um desempenho tão fantástico que milhares de pessoas vão perder o emprego!!!



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Andam a lixar

"O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.
(coitadinhos dos bichinhos)


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domingo, 20 de maio de 2007

Ficou sem carta três horas após ter feito exame

Ela tinha acabado de passar no exame de condução. E ficou sem a carta quando foi apanhada a conduzir bêbeda, com o instrutor no lugar do passageiro.

Tinham passado apenas três horas. E já Kristina Andreeva ficava sem a possibilidade de conduzir, de novo. Passou no exame e foi celebrar com o instrutor. Não estaria à espera é que a polícia a mandasse parar por condução errática. O teste do balão deu três vezes mais do que o limite permitido por lei na Bulgária, e Kristina ficou imediatamente sem carta.

Ao lado, estava Ivan, o seu instrutor de condução - também com mais álcool no sangue do que o permitido - que além de ter perdido a carta ainda ficou sem a carteira profissional e impedido de exercer a profissão de instrutor, por encorajar à condução perigosa.

Kristina desculpa-se: «Tinha prometido ao meu instrutor que lhe pagaria um copo caso passasse no exame de condução. Fomos ao café e bebemos uns copos de vinho. Ofereci-me para lhe dar boleia para casa e esqueci-me que não se pode conduzir e beber ao mesmo tempo.


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CALEM-ME A CRIANCINHA QUE NÃO CONSIGO MASTIGAR

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.

Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.

O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.

João Miguel Tavares
Jornalista



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terça-feira, 15 de maio de 2007

Vacas Loucas....

Vira-se uma jovem que fazia inquéritos para um camponês:
- Boa tarde! Estamos aqui para recolher informação sobre a razão do aparecimento da Doença das Vacas Loucas.
Tem alguma ideia de qual será a razão?
Diz o camponês (muito admirado):
- A menina sabe que o boi dá uma queca na vaca uma vez por ano?
Ela (embaraçada):
- Bem...senhor, uma nova informação, mas qual é a relação desse fenómeno com as doenças?
Diz o camponês:
- Bem, senhora, sabe que mugimos a vaca quatro vezes por dia?
- Senhor, é uma informação valida, sem duvida, mas e se respondesse à questão?
- Eu estou a responder à questão, senhora! Imagine se eu estivesse a brincar com as suas mamas quatro vezes por dia e se só lhe desse uma queca por ano, você também não ficava LOUCA????


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Oi, tudo bem

Estava eu sentado na casa de banho ,fazendo as minhas necessidades, quando ouço “Oi, tudo bem???”


Não é que goste muito conversas nestes momentos...muito menos não sabendo quem se encontra do outro lado, mas não sendo indelicado... Respondi “Estou ótimo!”



E o outro pergunta: “O que é que estás a fazer?”

Mas que pergunta mais sem lógica. Achei até um pouco bizarro, mas respondi: “Então. Acho que o mesmo que tu...”



Agora que estava a chegar ao ponto alto da situação...oiço:
“Posso ir ter contigo?“ OK, esta já foi demais, mas não querendo ser mal educado. Respondi: „Não....Neste momento estou muito ocupado....!“



Então oiço ele a responder: “Olha... eu ligo para ti mais tarde, porque tenho um Idiota sentado aqui ao lado, cada vez que eu falo contigo, ele responde-me.....“


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domingo, 13 de maio de 2007

Negociar

A Nestlé solicitou uma reunião com o Papa no Vaticano. Após receber a bênção do mesmo, o representante cochichou:

- Vossa Santidade, nós temos uma oferta. A Nestlé está disposta a doar EURO 50 milhões à Igreja se Vossa Santidade mudar a frase da oração Pai Nosso, de "o pão nosso de cada dia nos dai hoje" para "o café nosso de cada dia nos dai hoje".

O Papa responde:

- Isto é impossível. A oração é a palavra do Senhor e não pode ser mudada.

- Bem - diz o homem - nós já prevíamos sua relutância e, por isso, nós aumentamos a oferta para EURO 100 milhões. Tudo o que pedimos é que se mude a frase de pão para café.

Novamente o Papa responde

- Isto, meu filho, é impossível. A prece é a palavra de Deus e não pode ser mudada.

Finalmente, o homem da Nestlé diz:

- Vossa Santidade, nós da Nestlé respeitamos a vossa fé, mas nós temos uma oferta final: doaremos EURO 500 milhões para a Igreja Católica, simplesmente se a frase "o pão nosso de cada dia" for mudada para "o café nosso de cada dia". Por favor, pense nisso. - e o homem retirou-se.

No dia seguinte, o Papa convoca o Colégio dos Cardeais e diz:

- Tenho 2 notícias para dar: uma má e a outra boa. A boa notícia é que a Igreja vai receber uma doação de EURO 500 milhões.

- E a má notícia, Santidade? - pergunta um dos cardeais.

Responde o Papa:

- Nós vamos rescindir o contrato com a Panrico!

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A diferença entre o Pênis e o Caraio!!!

Duas amigas se encontraram num ponto de ônibus:
- E aí, Creuza, porque tu num foi ao pagodi onti?
- Pagodi? Qui pagodi qui nada, Craudete! Eu ônti saí cum branco de fechá o cumercio!
- Tu saiu cum branco? Branco mermo?
-Tô falando, mulé! O nome dele é Célio.O cara tá amarradão na minha figura!
- Me conta isso direito, Creuza! Cumo foi qui tu arranjô essa préula?
- Tudo muito simpres, Craudete. Eu ia passando pela rua, ele se agradou daminha pessoa, puxô cunversa e marcamo pra saí dinoite.
- E onde foi que tu se incontrô com ele?
- Sincontrei? Tu tá doida? O Célio foi me buscá em casa, que ele é um homi muito do fino! Hora marcada! E veio me buscá de carro, minha ega!
Eu não deixei por menos e me enfeitei toda, naquele justinho pretinho e dorado. Subi naquele tamanco vermeio e tasquei aqueles brinco pratiado que tu me deu!
- Creuza, tu divia tá um arrazo! Aí cês foram fazê um lanche?
- E tu acha qui o Célio é homi di fazê lanche? Fumo num belo dum restaurante na Zona Sul. Cumi inté camarão, Craudete!
- Tô toda arripiada! E depois, Creuza?
- Depois nós fumo dançá numa buati de crasse. Tiramo aquele sarro! Tomei até uísqui 12 ano! Se esbardei!
- Qui inveja qui eu tô, mulé! Minha Nossa Sora Parecida! Depois oceis foram pro motel,é craro!
- Craro qui não! Não fala bestera, Craudete! É craro qui nós fumo pru apartamento dele! Qui apê, mulé! Um luxo só! Sabe daqueles sofá que afunda quando agente senta? Pois é!
- Deus seja louvado! E aí, Creuza? Já tô ficando toda impipocada!
- Bom, aí nós cumeçamo a namorá. Beijo pra lá, beijo pra cá. Fumo tirando a rôpa... E aí ele pediu preu pegá o pênis dele!
- Péra aí, Creuza! Pênis? Qui diabo é isso?
- Pôrra, Craudete, como tu é inguinorante! É o mesmo qui caraio, só que é mais branquinho, mais molinho e mais menor!!!

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segunda-feira, 7 de maio de 2007

Língua Portuguesa

Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular.
Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.

Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


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Máquina de sabonetes

É domingo, o convento está quase vazio e pouco falta para a missa das 9. Dois padres vão tomar banho. Já estão nus quando dão pela falta de sabonete que a pressa fez esquecer. Diz um deles:
-Vou num instante ao meu quarto que fica aqui mesmo ao fim do corredor e trago dois sabonetes.
E juntando a fala à acção, corre para o quarto, tão despido quanto está. De volta, com um sabonete em cada uma das mãos, dá de caras com três freiras, já a caminho da missa. A primeira coisa que se lembra é fingir-se de estátua. As freiras olham espantadas a estátua desconhecida e comentam:
- Que figura linda, perfeita...
Uma delas, de olhar fixo na "pindureza" do padre, resolve dar-lhe um puxão. A reacção do padre à dor provoca a queda de um sabonete. A freira apanha-o e conclui para as outras:
- Afinal, não é estátua nenhuma. É uma máquina de sabonetes!
A freira mais próxima também quer:
Outro puxão, nova dor e o segundo sabonete no chão!
- Que coisa gira!!! - Exclamam, felizes.
A terceira freira, não querendo ficar atrás, também dá o seu puxão e nada! Puxa de novo e nada; outra vez e nada; e puxa e nada; e puxa e puxa e puxa e puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa... E conclui maravilhada:
-Deus seja louvado... também dá "gel de banho"!!


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Desde o 25 de Abril

Governos «desbarataram» 483 toneladas de ouro

Em 1974, os cofres do Banco de Portugal estavam a abarrotar de reservas de ouro: 865.936toneladas.
Três décadas depois restam pouco mais de 380 toneladas. Como tem sido gerido o metal precioso?
E para onde foram canalizados os lucros da sua venda? Só no ano passado a instituição liderada por Vítor Constâncio «engordou» o Estado com 60 milhões de euros de ouro vendido

Ana Clara – O DIABO – 01.05.2007

Afinal, que reservas de ouro tem o nosso País? Por que razão os governos nunca recorreram ao ouro do Banco de Portugal (BP) para financiar reformas?
O assunto raramente é falado e, à excepção do economista e antigo ministro das Finanças, Miguel Ca-
dilhe, — que tem proposto a utilização deste tipo de reservas para tornar possível uma profunda reforma da Administração Pública — a opinião pública parece não ter muita vontade para debater o assunto.

O DIABO foi saber que ouro existe no País. De acordo com o BP, em 2006, Portugal tinha cerca de 382.540 toneladas deste metal precioso. Desde 1974 que as reservas têm vindo a diminuir. Contas feitas, se há 33 anos o País tinha 865.936 toneladas de ouro, já no final do ano passado os cofres estavam mais vazios, com menos 483 toneladas. (Ver Quadro).

Em 1999, o BP assinou um acordo com um conjunto de outros bancos centrais e adoptou uma política de diversificação das reservas externas. Desde essa altura as vendas de ouro dispararam, no entanto, a autoridade monetária nacional é, neste momento, a que, em todo o mundo, tem maior peso de ouro nas suas reservas externas (cerca de 80 por cento).

Quanto a ganhos, segundo o que apuramos, do resultado líquido de 2005, no montante de 120, 29 milhões de euros, esses mesmos ganhos foram distribuídos da seguinte forma:
10 por cento dizem respeito à reserva legal (€ 120.029. 442. 91 milhões), 10 por cento para outras reservas (€120. 029. 442. 91 milhões), 30 por cento para outras reservas (€ 36.088.328.73 milhões) e 50 por cento para o Estado a título de dividendos (€60.147.214.55 milhões).

Em Julho e Setembro de 2006, o Banco de Portugal informou que procedeu a vendas de 15 e 35 toneladas das suas reservas de ouro. À semelhança das vendas anteriores — ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o ouro» de 27 de Setembro de 2004 — as operações tiveram como objectivo continuar a diversificação das reservas externas e os ganhos realizados dela resultantes foram transferidos para a reserva especial existente no Banco de Portugal.

Os ganhos obtidos com as vendas de ouro, de acordo com a Lei Orgânica do BP, são colocados numa reserva especial do banco e o qual constitui parte integrante dos capitais próprios do banco. E mesmo sem o contributo das mais-valias geradas pela venda de ouro — colocadas nesse fundo—, o Banco de Portugal entregou, em 2006, um dividendo ao Estado de 60,1 milhões de euros, mais 77 por cento que em 2005.

Sobre o facto de o Governo poder recorrer às reservas de ouro do BP para financiar reformas, a verdade é que de acordo com a instituição liderada por Constâncio tal situação não é possível porque «a lei não permite este tipo de operação».

Opção política

Confrontado com a questão do ouro do BP, Tavares Moreira, economista e antigo governador deste banco, «o ouro é património da instituição», referindo que «aquilo que se pode utilizar são os lucros provenientes da venda dessas reservas» e que já está a ser feito.

Lembra que os lucros provenientes da venda das reservas de ouro têm vindo a ser realizados no âmbito do programa definido pelo Banco Central Europeu. Essas vendas, sublinha, «estão a ser programadas nesse período de acordo com o calendário definido». «A verdade é que o Banco já tem vindo a encaixar lucros embora não muito elevados,
porque as reservas do BP já estavam contabilizadas a um preço relativamente alto, mas com a cotação actual, certamente que essas vendas dão lucros apreciáveis, simplesmente esses lucros são incorporados nos resultados do BP e depois são transferidos para o Estado sob a forma de comparticipação de resultados», explica, lembrando que o Estado português já está a receber os lucros
provenientes dessas reservas, ao abrigo de rendimentos, das receitas do Estado e de outras receitas que
não os impostos.

Sobre a utilização que os Governos fazem dos dividendos que recebem das vendas do ouro Tavares
Moreira frisa que «isso é algo que compete ao Estado decidir»: «se quiser criar um Fundo para as reformas, poderá eventualmente fazê-lo. Se bem que até ao momento entenderam que não é necessário».

«O problema de financiar as reformas estruturais tem que se pôr em relação a todas as receitas do Estado e não apenas em relação aquelas que o Estado recebe pelos resultados do BP», sustenta, dizendo que cabe ao Estado «dizer como é que vai financiar essas reservas».

Afirma que se trata de uma «opção política» e que cabe apenas ao Governo decidir se «realmente vale a pena fazer uma operação desse tipo». Tavares Moreira diz ainda que mais importante que a forma de financiamento das reformas, «o fundamental importante é que elas sejam feitas e se crie capacidade para as realizar. A questão do financiamento é uma opção política».



Acordo dos Bancos Centrais



Desde 1999 que as vendas de ouro do BP são efectuadas ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro». No final de 2002, o banco liderado por Vítor Constâncio procedeu à venda de 15 toneladas tendo por objectivo a diversificação da composição das reservas externas. Durante o mês de Fevereiro de 2003 foram vendidas mais 30 toneladas, em Março e Abril do mesmo ano venderam-se mais 45. Em Maio de 2004, o BP informava que nos meses anteriores tinham sido vendidas 35 toneladas e em Dezembro desse ano, o Banco dava conta de mais 20. Já em Julho de 2005, informava-se que tinham sido vendidas nesse ano 35 toneladas, sendo em Dezembro divulgado mais 10 toneladas vendidas. A 3 de Julho do ano passado tinham sido vendidas 15 toneladas, sendo que em Setembro juntar-se-iam mais 20.

Segundo este Acordo assinado em 1999 entre o BP e mais 14 Bancos Centrais Nacionais, as instituições signatárias defendem que o ouro «continua a ser um elemento importante das reservas monetárias globais». Além disso, os bancos centrais em causa «não participarão nos mercados como vendedoras, à excepção das vendas já decididas».

Este acordo foi revisto em 2005 e estipulava que nesse período as vendas anuais nunca poderiam exceder as 400 toneladas e as vendas totais nunca deviam exceder as duas mil toneladas.


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quinta-feira, 3 de maio de 2007

Claro... a culpa é dos Funcionários Públicos…

Jovem recém-licenciada nomeada administradora.
A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNT) ficou completa a
partir do início deste mês depois da nomeação de Cláudia Miranda como vogal executiva
da mesma Administração.
Cláudia Miranda ainda não tem 20 anos e em termos de currículo está a construí-lo,
muito ajudando a actual nomeação política para o lugar de administradora do CHNT.
No seu currículo sobressaem as funções de professora substituta do Instituto Politécnico de
Bragança, onde seria obrigada a deixar lugar depois de o respectivo titular regressar.
A nova administradora vai auferir o vencimento de 3 000 euros (600 contos) líquidos,
acrescidos de automóvel, combustível, telemóvel e algumas despesas de representação.
Entretanto, perspectiva-se já que esse vencimento venha a subir para 800 contos
líquidos em virtude o actual vencimento ainda corresponder à categoria dos vogais da
administração do antigo Hospital de Bragança e não à categoria de vogal de um Centro
Hospitalar.
Porque é que uma jovem sem currículo é nomeada para lugar ... de tanta responsabilidade...
a avaliar pelo vencimento e mordomias?... Será pelas suas eventuais futuras
relações matrimoniais com o actual líder distrital da JS?...
Pela ideia que nos "venderam" dele, não nos parece rapaz de deitar a perder as suas convicções
políticas por tão pouco!... Mas por que será, então?... Não conseguimos apurar.
Objectivamente é o que podemos dizer.
Só para terminar, já está a ganhar como vogal da Administração desde os primeiros dias
de Fevereiro, mas ainda não se apresentou ao serviço!...
Claro... a culpa é dos Funcionários Públicos…

A VOZ DO NORDESTE - http://www.avozdonordeste.info


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terça-feira, 1 de maio de 2007

Você viu?

Um bêbado estava a passar por um rio, quando viu um grupo de evangélicos a orar e a cantar. Resolveu perguntar:
- O que se está a passar... hic... aqui?·
- Estamos a fazer um baptismo nas águas. Você também deseja encontrar o Senhor?
- Hic... Eu quero, sim...
Os evangélicos vestiram o bêbado com uma roupa branca e levaram-no para a fila. Numa margem do rio estava um pastor que pegava nos fiéis, mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
- Irmão... viste Jesus?
- Ó, eu vi, sim...
E todos os evangélicos diziam:
- Aleluia! Aleluia!
Quando chegou a vez do bêbado, o pastor meteu-lhe a cabeça na água, depois tirou e perguntou-lhe:
- Irmão... viste Jesus?
- Não! - Disse o bêbado.
O pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou-a lá um certo tempo. Depois tirou-a e perguntou:
- E agora, irmão... viu Jesus?
O bêbado já bastante ofegante, lá disse:
- Não!
O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo de água e deixou-a lá por uns cinco minutos. Depois puxou o bêbado e perguntou-lhe:
- E agora, irmão... já conseguiste ver Jesus?
O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:
- Porra já disse que não! Mas vocês.... - têm a certeza de que ele caiu aqui????...



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Brasil real...

Trata-se de um retrato a soro e sangue não só do Brasil mas do mundo em que vivemos.

Marcola é o chefe dos "gangs" brasileiros que puseram S. Paulo a ferro e fogo. Entrevista dada ao Jornal O GLOBO por "Marcola", o líder do PCC,



- Coluna: Arnaldo Jabor



- "Você é do PCC?"



- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível ... Vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias. A solução que nunca vinha... Que fizeram ? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto...Leio Dante na prisão..



- Mas... A solução seria...



- Solução? Não há mais solução, cara... A própria ideia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento económico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática

secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até Conference Calls entre presídios...) E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja:

é impossível. Não há solução.



- Você não têm medo de morrer?



- Você é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... Mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário,

desovado numa vala... Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... Mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, Internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.



- O que mudou nas periferias?



- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... Ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de

humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.



- Mas o que devemos fazer?



- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns Stingers aí... Pra acabar com a gente, só jogando bomba atómica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa?







- Mas... não haveria solução?



- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... na boa... na moral... Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês... não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogni speranza voi che entrate!" - Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno .


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sexta-feira, 27 de abril de 2007

História Verídica passada na zona de Lisboa.

Há pouco tempo, um homem percebeu que havia pessoas dentro da sua garagem, em Lisboa, a roubar. Ligou para o 112, atendeu a polícia, mas disseram que não havia ninguém por perto para ajudar, que mandariam alguém assim que possível . Desligou. Uns minutos depois, ligou novamente e disse: "Olá, eu liguei há bocado porque estavam pessoas a assaltar a minha garagem. Já não é preciso virem depressa, porque eu matei-os". Passado pouco tempo, estavam meia dúzia de carros da polícia na área, uma ambulância e uma unidade do INEM. Os ladrões foram apanhados em flagrante.

Um dos polícias disse: "Pensei que tivesse dito que os tinha morto!", ao que o senhor respondeu: "Pensei que tinha dito que não havia ninguém disponível."

É assim. Quando precisarem já sabem...


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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Sexo dedução no IRS

Um casal de jovens chega ao consultório de um médico terapeuta sexual.

O médico pergunta:

- O que posso fazer por vocês?

O rapaz responde:

- Poderia ver-nos a fazer sexo!

O médico olha espantado, mas concorda. Quando termina, o médico diz:

- Não há nada de mal na maneira como fazem sexo.

E cobra 70,00 euros pela consulta, o que se repete por várias semanas.

O casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga ao médico e deixa o consultório.

Finalmente o médico resolve perguntar:

- Afinal, o que estão a tentar descobrir?

E o rapaz responde:

- Nada, o problema é que ela é casada e não posso ir a casa dela.
Também sou casado e ela não pode ir a minha casa. No Hotel Tivoli, um quarto custa 120,00 euros, no Hotel Holliday custa 100,00 euros e aqui fazemos Sexo por 70,00 euros, temos acompanhamento médico, é passado um atestado, Sou reembolsado em 42,00 euros pela Medis e ainda consigo uma restituição do IRS de 19,25 euros.

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Nobel de Economia... Alentejana!

PRENDAM QUE OS ALENTEJANO SÃO DE UMA QUALIDADE EM VIAS DE EXTINÇÃO:

Um velho agricultor alentejano, com sérios problemas financeiros,
comprou uma mula de outro agricultor por 100,00 Euros. Concordaram que a entrega da mula seria no dia seguinte.
Entretanto, no dia seguinte, o agricultor chegou e disse :
- Desculpe-me, mas tenho más notícias. A mula morreu.
- Bom, então devolva-me o dinheiro.
- Não posso. Já o gastei.
- Tudo bem. Mas, traga-ma na mesma.
- E o que e que vai fazer com uma mula morta?
- Vou rifa-la!
- Você não pode rifar uma mula morta!
- Claro que posso! Só que não vou dizer a ninguém que ela está
morta...
Um mês depois, os dois homens encontram-se e o agricultor que
vendeu a mula perguntou :
- Então, que e que aconteceu à mula morta?
- Rifei-a como lhe tinha dito. Vendi 500 números a 2,00 Euros cada
e tive um lucro de 998,00 Euros.
- E ninguém reclamou ?
- Só o fulano que a ganhou na rifa. Devolvi-lhe os 2,00 Euros...


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Loiras

Um polícia interrogava 3 loiras que treinavam num curso para a PJ.

Para testar se elas reconheciam um suspeito, mostrou à primeira loira uma foto por 5 segundos.

- Este é o seu suspeito, como é que o reconheceria?

A primeira loira responde:

- Fácil, eu o reconhecia porque ele só tem um olho!

O polícia diz:

- Bem, ... é que... a foto mostra - o de perfil.

Atrapalhado pela resposta ridícula que recebeu, mostra a foto à segunda loira por 5 segundos e pergunta:

- Este é o seu suspeito, como é que o reconheceria?

A segunda loira dá um sorrisinho maroto, sacode os cabelos pró lado e diz:

-Ah! Isso é fácil!!! Ele só tem uma orelha!!!

O polícia furioso responde:

- O que se passa com vocês duas? Claro que a foto só mostra um olho e uma orelha porque ele está de perfil! Essa é a melhor resposta que vocês me podem dar?

Já sem paciência, ele mostra a foto à terceira loira e pergunta grosseiramente:

- Este é o seu suspeito, como é que você o reconheceria?

E rapidamente acrescenta:

- Pense bem antes de me dar uma resposta imbecil.

A loira olha atentamente a foto por um momento e diz:

- Hummmmm... o suspeito usa lentes de contacto.

O policia fica surpreendido e sem fala, porque nem mesmo ele sabia se o suspeito usava lentes de contacto ou não.

- Bem, é uma resposta no mínimo interessante... aguardem um momento que eu vou verificar o perfil do suspeito e já volto.

Deixa a sala e vai ao escritório verificar a ficha do suspeito no computador e volta com um sorriso satisfeito no rosto.

- Fantástico, não dá para acreditar! É VERDADE!

O suspeito usa de facto lentes de contacto. Belo trabalho! Como conseguiu chegar a essa conclusão?

- Fácil! - Responde a loira. Ele não pode usar óculos porque só tem um olho e uma orelha!

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Abril

Já lá vão mais de três décadas. O 25 de Abril aconteceu em 1974. Aquele dia acordou com uma manhã cheia de sonhos. Um povo espezinhado durante meio século acordava para o sonho que generosos militares traziam com armas de paz, com balas que eram cravos vermelhos.

Foi um levantar do chão de um povo humilhado, sem direitos. O sonho libertou os jovens de fazerem uma guerra sem sentido e sem fim. O sonho trouxe a esperança a milhares de cidadãos que tinham saído do país para ganhar a vida, o sonho de voltar à terra mãe, porque cá a terra seria para trabalhar e para produzir pão que matasse a fome. O sonho prometeu que a riqueza seria distribuída com mais justiça e o trabalho dignificado. O sonho prometeu paz, pão, saúde, habitação, e escola sem submissão.

O sonho era grande e a generosidade dos militares parecia infinita.

Ficavam para trás anos de obscurantismo e memórias escuras de um ditador provinciano. Ficava para trás o mapa de um país sem estradas, sem hospitais, sem escolas e os anos de obscurantismo seriam recordados por documentos, num museu de velharias pesadas.



Mas os anos passaram. E os cravos murcharam. Os sonhos de dias de sol tornaram-se sombras de um futuro desconhecido, incerto.

O símbolo das décadas de obscurantismo é o escolhido como figura da nação. Nas terras onde nasceu, fazem-se romagens de saudade, tentando fazer esquecer, recuperar um passado.



As razões são muitas. O sonho está destruído. Hoje, o país é governado por homens que se fizeram políticos sem formação. O país é governado por políticos que desde cedo, jovens ainda sempre se orientaram em função da carreira. Gente medíocre, sem vontade e sem princípios para servir, mas gananciosos e com vontade de serem servidos.

Não temos políticos de causas, temos políticos de carreira.

E o sonho está arruinado. O país que hoje temos não tem as cores do sonho que floriu com Abril. O desemprego grassa. As fábricas fecham e deixam gente jovem sem trabalho com lágrimas de tristeza, porque sempre trabalharam para o engrandecimento da empresa e são, por interesses de mais lucro, atirados para o desemprego, para a inutilidade, descartáveis, inúteis. Jovens para ficarem parados, velhos para começarem nova vida de trabalho.

A saúde que era brilho do sonho, vemos hoje centros de saúde que fecham, maternidades que fecham, urgências hospitalares que fecham, porque os custos, o dinheiro, os lucros, os negócios estão acima, mais importantes que o bem, que a saúde das pessoas. O dinheiro vale mais que as pessoas.

No sonho fazia brilho a liberdade de pensar, de julgar, de falar, mas sentimos e ouvimos que outras censuras mais subtis, mais manhosas, mais dissimuladas se instalaram e silenciam vozes discordantes.

A pobreza cresce e alastra pelo país, mas os lucros, os negócios dos grandes acumulam riquezas sem fim. Nos dias que vivemos, milhares de pessoas que sempre trabalharam são atiradas para a margem do trabalho, sem dinheiro para o pão dos filhos que crescem para um futuro de incertezas, mas ouvimos e lemos que administradores, gerentes e importantes deixam empresas em decadência, mas vão com prémios, indemnizações escandalosas de milhões e já noutros sítios administram outros serviços.

A gamela é grande, mas dela poucos comem.

A corrupção alastra oleosa, sem barreiras que a detenham.

A reforma agrária, que era estrela do sonho de Abril, acabou. Hoje, as terras, onde muita gente sonhou e suou, estão abandonadas ou servem para festanças de gente fina. E o país come do que vem de fora. A terra está abandonada.

O 25 de Abril já lá vai. Foi um sonho. É memória de um sonho. Resta-nos a recordação!... Manuel Miranda


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sábado, 21 de abril de 2007

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.
Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade.
Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!

Ora vejamos:

- O nosso Presidente da República é um reformado;- O nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;
- O nosso ministro das Finanças é um reformado;
- O nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
- O ministro das Obras Públicas é um reformado;
- Gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;
- O novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
- Entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP
- O presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);
E assim por diante...

Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?
Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita?
Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos?
Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós.
Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...

Joaquim Fidalgo
Jornalista


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quinta-feira, 19 de abril de 2007

No Avião

Uma senhora muito distinta, estava em um avião vindo da Suíça.

Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
"Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?"
"Claro, minha criança, o que posso fazer por você?

" Eis o problema: eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, pelo qual paguei muito dinheiro.

Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada dele ser confiscado na Alfândega.
Será que o senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?"

"Claro que poderia, minha criança, mas você deve saber que eu não posso mentir"

"O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta."

E lhe deu o secador

O avião chegou a seu destino. Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:

"Padre, o senhor tem algo a declarar?"

O padre respondeu: "Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho".

Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:

"E da faixa da cintura para baixo, o que o senhor tem?"

O padre respondeu "Eu tenho um instrumentinho maravilhoso, destinado a ser usado por mulheres, e que nunca foi usado"

Caindo na risada, o fiscal exclamou :

- Pode passar, Padre!

O próximo...


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Toda a Verdade



- Sabes o que eu descobri! - disse o Pedrinho empolgado - Todos os adultos têm um segredo e nós podemos nos aproveitar disso…

- Como assim? - perguntou o Joãozinho.

- É só a gente chegar a algum adulto e dizer: "Eu sei de toda a verdade". Pronto! Eles dão dinheiro à gente, doces, qualquer coisa...

O Joãozinho ficou muito empolgado com a idéia e foi pra casa. Encontrou a mãe, colocou o plano em prática:

- Mãe... Eu sei de toda a verdade!

A mãe ficou atordoada, deu cinco euros ao garoto e disse:

- Pelo amor de Deus! Não digas nada ao teu pai!

O Joãozinho não via a hora do seu pai chegar do trabalho. Quando ele apareceu à porta, Joãozinho já foi dizendo:

- Pai… Eu sei de toda a verdade!

- Toma aqui dez euros, filho! Mas não contes nada à tua mãe, tá bem?

Radiante com a possibilidade de ficar rico com essa táctica, o Joãozinho foi para rua fazer fortuna. A primeira pessoa que ele viu foi o carteiro. E disse-lhe logo:

- Eu sei de toda a verdade!
O carteiro deixou a bolsa cheia de cartas cair no chão, ajoelhou-se e disse:
- Então dá cá um abraço, filhão!!!


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