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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Magia africana dá primeira vitória no campeonato


Os sócios da Briosa já aguardavam por este momento desde o início da temporada e depois de terem tido um primeiro “cheirinho” no triunfo na Taça de Portugal com o Portimonense, eis que chega a tão ambicionada vitória para o campeonato.

É verdade que ainda é cedo para fazer uma análise profunda ao trabalho de André Villas Boas, no entanto, já são perceptíveis algumas mudanças introduzidas, nomeadamente na forma como a equipa se organiza em campo e a capacidade de gerir as emoções ao longo da partida. Esses foram, porventura, os grandes trunfos da Académica frente ao Vitória de Guimarães, logicamente, aliados à forma como o colectivo jogou, ou seja, com os devidos apoios entre os sectores e depois com um tridente atacante formado por Sougou, Éder e João Ribeiro que ontem esteve endiabrado.

O treinador academista tinha abordado durante a semana que antecedeu a recepção ao Guimarães que queria uma Académica com mais posse e circulação de bola da que teve no estádio do Dragão e conseguiu transmitir essa mensagem aos jogadores porque os estudantes souberam controlar o jogo mesmo na altura em que o Vitória foi mais agressivo.
Penalty desbloqueou partida
No início foram claras as cautelas com que as formações entraram em campo, dado a situação que ambas vivem na tabela classificativa, todavia, a Académica foi mais ágil na abordagem ao jogo e serenou com a vantagem concedida pela grande penalidade convertida por Sougou aos 36 minutos.

O Vitória de Guimarães não conseguiu ter capacidade de resposta e continuou a “mastigar” muito o jogo a meio-campo, não encontrando soluções para ultrapassar a organização defensiva da Briosa. Paulo Sérgio fez um compasso de espera e não arriscou logo nas substituições, aguardando que o seu colectivo encontrasse o caminho da baliza de Rui Nereu, só que os minhotos nunca tiveram essa competência e na sequência de um lance de bola parada sofreram o segundo golo já no decorrer do segundo tempo. João Ribeiro cobrou o livre e Éder na área foi mais lesto que os centrais vimaranenses.

O segundo golo sentenciou a partida porque foi notório que o Vitória não iria conseguir alterar o rumo dos acontecimentos, uma vez que jogava mais com o coração do que com a cabeça. O treinador do conjunto da “cidade Berço” ainda lançou dois jogadores de uma só vez, mas a organização academista chegou para todas as ténues investidas minhotas.

Vilas Boas optou, então, por refrescar e reorganizar a sua equipa sabendo que a agressividade do adversário iria aumentar mas a Académica manteve-se coesa e competitiva.

Diário de Coimbra

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