Na baixa de Coimbra, o impacto da pedonalização das Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, concretizado em 1993, ficou aquém das expectativas, segundo alguns comerciantes contactados pela Lusa.
«[Dantes] Era impossível fazer uma compra sem vir à baixa, era o único centro comercial que existia. Hoje há tudo em todo o lado», disse hoje à agência Lusa José Costa, proprietário da Ourivesaria Costa, casa com mais de sete décadas de existência, estabelecida na Rua Ferreira Borges.
Arménio Pratas Henriques, presidente do sector comercial da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), considera que o encerramento ao trânsito daquelas artérias e a sua transformação num corredor pedonal «gorou as expectativas de muita gente».
«O comércio não aumentou com a pedonalização. Esta zona deveria ter outro tipo de acompanhamento, com muitas esplanadas, actividades lúdicas e mais animação», defendeu o vice-presidente da ACIC.
Na sua opinião, deveria haver mais transportes para a baixa em geral e a oferta da primeira meia hora de estacionamento em parques municipais e parcómetros, o que «seria uma mais-valia para chamar as pessoas para a Baixa».
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