1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Máquina de sabonetes

É domingo, o convento está quase vazio e pouco falta para a missa das 9. Dois padres vão tomar banho. Já estão nus quando dão pela falta de sabonete que a pressa fez esquecer. Diz um deles:
-Vou num instante ao meu quarto que fica aqui mesmo ao fim do corredor e trago dois sabonetes.
E juntando a fala à acção, corre para o quarto, tão despido quanto está. De volta, com um sabonete em cada uma das mãos, dá de caras com três freiras, já a caminho da missa. A primeira coisa que se lembra é fingir-se de estátua. As freiras olham espantadas a estátua desconhecida e comentam:
- Que figura linda, perfeita...
Uma delas, de olhar fixo na "pindureza" do padre, resolve dar-lhe um puxão. A reacção do padre à dor provoca a queda de um sabonete. A freira apanha-o e conclui para as outras:
- Afinal, não é estátua nenhuma. É uma máquina de sabonetes!
A freira mais próxima também quer:
Outro puxão, nova dor e o segundo sabonete no chão!
- Que coisa gira!!! - Exclamam, felizes.
A terceira freira, não querendo ficar atrás, também dá o seu puxão e nada! Puxa de novo e nada; outra vez e nada; e puxa e nada; e puxa e puxa e puxa e puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa... E conclui maravilhada:
-Deus seja louvado... também dá "gel de banho"!!


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