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Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

terça-feira, 20 de março de 2007

O TGV, a OTA e os OTÁRIOS

Não é a primeira vez que aqui abordo esta e outras loucuras a que a mania de grandeza de certos "governantes" quis e ou quer dar forma, caso de um galhofeiro "ministro do futebol" e seus 10 estádios (mesmo número daqueles que o Japão e a Coreia - juntos - construíram para o mundial), que arruinou as finanças das autarquias envolvidas e do Estado irresponsavelmente representado, e, agora, do SUPER aeroporto da OTA e dos otários, ELEFANTE BRANCO para ENRIQUECER uns poucos e ARRUINAR ainda mais a Nação, destruir o equilíbrio ecológico da região, e, quiçá, prejudicar seriamente o turismo, despejando os passageiros a 50 Km da capital, quando com pequenas adaptações se poderia transformar a base aérea de Alverca, ou a base aero-naval do Montijo em Aeroporto alternativo ou auxiliar, para voos de curta e ou média distância, quando essas bases se situam na periferia de Lisboa, são servidas por auto-estrada, por caminho de ferro e - vejam só - por ferry boat!!!.

Essas bases aéreas pertencem ao Estado, estão sem movimento e disponíveis, e têm a vantagem de exigir baratas obras de adaptação e ficar operacionais em curtíssimo espaço de tempo. MAS POR QUE SERÁ QUE O MINISTÉRIO NÃO ENXERGA TUDO ISSO?. BARAJAS (Madrid) tem mais movimento do que todos os aeroportos de Portugal hão-de ter um dia, e os espanhóis (que, a julgar por sua situação sócio-económico-financeira, se governam bem melhor do que nós) não estão projectando outro aeroporto 50 Km afastado da sua capital, para onde converge a maioria de seu movimento, nem mesmo dando utilização civil à gigantesca Base Aérea de Torrejon, meia dúzia de Km após Barajas. Talvez os eleitores espanhóis EXIJAM PRESTAÇÃO de CONTAS aos governantes que praticam actos irresponsáveis, o que o povo português parece não ser capaz de fazer, pois o caso dos DEZ ESTÁDIOS bem merecia uma acção criminal popular contra o ou os responsáveis por tal irresponsabilidade.

Quanto ao TGV basta observar que as duas únicas cidades que HIPOTETICAMENTE podem vir a gerar tráfego que minimamente os justificasse - Lisboa e Porto - ficam a UMA HORA de viagem, quando uma pequena melhoria na ferrovia permitiria uni-las em duas horas, diferença mínima que não permite brutais investimentos, nem sequer tendo em vista as três horas actualmente gastas. E, para que o TGV sirva algumas pequenas cidades do percurso, como Entroncamento, Fátima, Pombal, Coimbra e Aveiro, simplesmente NÃO TERIA TEMPO e ou ESPAÇO para ATINGIR a VELOCIDADE PROJECTADA, que diminuiria o tempo de viagem!!!. Num Estado de pequenas dimensões, pouca população e a diminuir, e face ao progresso da aviação comercial, poderiam pensar - no máximo - em uma ligação directa Lisboa Badajoz, se se quiser ter a vaidade de estar ligado à Europa pelo TGV!. Num Estado à beira da falência, que está sendo ENGOLIDO pela Espanha, e cuja população se encontra perdida, sem esperança e perdendo terreno face a seus parceiros europeus, PENSAR EM TGVs, OTAS e outras lorotas é - mais do que um luxo, UMA VERDADEIRA LOUCURA!!!.

Cordialmente,

JVerdasca


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