1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

sábado, 3 de abril de 2010

Divórcio judeu


Antevéspera do Ano Novo Judaico. Boris Sylberstein, patriarca judeu, e a mulher, Sara,  moradores num Kibutz perto de Tel Aviv, visitam um dos seus filhos na capital de Israel:


─ Jacobzinho, odeio ter que te estragar o dia, mas o Pai precisa de te dizer que a Mãe e eu nos vamos separar, depois destes 45 anos!


O Pai enlouqueceu! O que é que está a dizer? grita Jacob.


Já não conseguimos sequer olhar um para o outro. Vamos separar-nos e acabou-se! Liga à tua irmã Raquel a contar.


Apavorado, o rapaz liga para a irmã, que vive em Viena e conta-lhe a terrível notícia. Raquel fica em estado de choque, ao telefone:


Os nossos pais não podem separar-se de maneira nenhuma! Chama já o Pai ao telefone!


O ancião atende e a filha balbucia na maior emoção:


Não façam nada até nós chegarmos aí amanhã, ouviu? Vou telefonar também ao Moisés para São Paulo, ao Salomão para Buenos Aires, e à Ester para Nova Iorque, e amanhã à noite estaremos aí todos. Ouviu bem Pai?


Desliga, sem esperar pela resposta do Pai. O velho pousa o auscultador no descanso, vira-se para a mulher, e, sem que Jacob ouça, diz-lhe em voz baixa:


Pronto, Sara, vêem todos para a Ano Novo. Só que desta vez não temos de pagar as passagens!



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