1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

terça-feira, 29 de junho de 2010

Engate à tuga

João da Silva José Nóbrega da Correia e Salganha, português de gema, natural de Coimbra, em viagem de negócios, longe da família... livre que nem um passarinho.
Quarenta anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e, maravilha-se com uma deusa, sentada junto da janela.
 Após 15 minutos de vôo, o safadão não se contém:
 - É a primeira vez que vai a New York?
 - Não, é uma viagem habitual.
 - Trabalha com moda?
 - Não, viajo em função das minhas pesquisas. Sou sexóloga.
 E as suas pesquisas dedicam-se a quê?
 - Neste momento, pesquiso as características do pénis masculino.
 - A que conclusões já chegou?
 - Que os Africanos são os portadores de pénis com as dimensões mais  avantajadas e excitantes e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são os que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Os Europeus não costumam fazer parte das minhas pesquisas, porque dispõem de um pénis desmotivador... quase que não dão prazer às mulheres... Desculpe-me Senhor, eu estou aqui falando mas não sei sequer o seu nome...
 - Mohammed Issufo Nhantumbo! Filho de pai árabe e mãe africana...



domingo, 13 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Carta de um funcionário publíco para o 1º ministro


Exmo. Sr. 1º Ministro,
Vou alterar a minha condição de funcionário público, passando à qualidade de empresa em nome individual (como os taxistas) ou de uma firma do tipo "Jumentos & Consultores Associados Lda." e em vez de vencimento passo a receber contra factura, emitida no fim de cada mês.
Ganha o ministro, ganho eu e o país que se lixe!
Ora vejamos:
Ganha o ministro das Finanças porque:
- Fica com um funcionário público a menos.
- Poupa no que teria que pagar a uma empresa externa para avaliar o meu desempenho profissional.
- Ganha um trabalhador mais produtivo porque a iniciativa privada é, por definição, mais produtiva que o funcionalismo público.
- Fica com menos um trabalhador, potencial grevista e reivindicador que por muito que trabalhe será sempre considerado um mandrião.
E ganho eu porque:
- Deixo de pagar na totalidade todos os impostos a que um funcionário público está obrigado, e bem diga-se, pois passo a considerar o salário mínimo para efeitos fiscais e de segurança social.
- Vou comprar fraldas, champô, papel higiénico, fairy, skip e uma infinidade de outros produtos à Makro que me emite uma factura com a designação genérica de 'artigos de limpeza', pelo que contam como custos para a empresa.
- Deixo de ter subsídio de almoço, mas todas as refeições passam a ser consideradas despesa da firma.
- Já posso arranjar uma residência em Espanha para comprar carro a metade do preço ou compro um BMW em leasing em nome da firma e lanço as facturas do
combustível e de manutenção na contabilidade da empresa.
- Promovo a senhora das limpezas lá de casa a auxiliar de limpeza da firma.
- E, se no fim ainda tiver que pagar impostos, não pago, porque três anos depois o Senhor Ministro adopta um perdão fiscal; nessa ocasião vou ao banco onde tinha depositada a quantia destinada a impostos, fico com os juros e dou o resto à DGCI.
Mas ainda ganho mais:
- Em vez de pagar contribuições para a CNP, faço aplicações financeiras e obtenho benefícios fiscais se é que ainda tenho IRS para pagar.
- Se tiver filhos na universidade eles terão isenção de propinas e direito à bolsa máxima (equivalente ao salário mínimo) e se morar longe da universidade ainda podem beneficiar de um subsídio adicional para alojamento; com essas quantias compro-lhes um carro que, tal como o outro, será adquirido em nome da firma assim como manutenção e combustíveis.
- Se tiver um divórcio litigioso as prestações familiares que o tribunal me condenar já não serão deduzidas directamente na fonte e recebo o ordenado inteiro e só pago se me apetecer...! Como se pode ver, só teria a ganhar e já podia dizer em público o nome da minha profissão sem parecer uma palavra obscena, afinal, em Portugal ter prejuízo é uma bênção de Deus!
Está visto que ser ultra liberal é o que realmente vale a pena, e porque é que os partidos que alternam no poder têm tantos votos...

Autor desconhecido
(Mas que está um espectáculo está...)
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