1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Constituição da República Portuguesa, Artigo 37º

sábado, 31 de março de 2007

Xilocaina


Esta é das mais divertidas que li até hoje. É de chorar a rir.

quinta-feira, 29 de março de 2007

RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO

O governo de António Guterres chamou-lhe Rendimento Mínimo Garantido, agora, o governo de José Sócrates mudou-o para Rendimento Social de Inserção.
Mais de 109 mil pessoas vivem deste rendimento sendo, na sua maioria, gente das chamadas minorias étnicas e, agora, também já composto por um número elevado de cidadãos estrangeiros legalizados.
Segundo dados publicados pelo DN desta semana “o número de beneficiários com processamentos pagos continua a aumentar. As estatísticas mais actuais - fornecidas pelo ministério -, apontam para um total de 285 mil beneficiários indirectos, integrados em 107 famílias, em Janeiro. Se a comparação for feita com os dados de Janeiro de 2006, verifica-se um crescimento de quase 109 mil beneficiários. Ou seja, no último ano, o número de beneficiários aumentou em 61,7%”.
Segundo o Ministério do Trabalho publica no seu site, o valor médio do RSI por beneficiários era de 79,87 euros em Janeiro, sendo que o valor médio recebido por família rondava os 216 euros mensais.
Em Janeiro deste ano, o RSI representou uma despesa de 26,3 milhões de euros, mais 6,4 por cento que no mesmo período do ano passado.

Que haja um rendimento mínimo para quem não possa trabalhar, concordo em absoluto. Mas, um rendimento de inserção social, não posso concordar nem consigo perceber o que é isso da integração social.
A integração social não tem nada a haver com dinheiro. A integração social reside, essencialmente, no esforço do cidadão em participar activamente na sociedade. E, esta, não marginaliza ninguém que seja honesto, respeitador e trabalhador. Bem antes pelo contrário. Não interessa se é cigano, preto, amarelo ou azul nem a que deus reza. A sociedade aceita todos os que se integram nela, a respeitem e se façam respeitar.
Viver à custa de um rendimento desta natureza é parasitar numa sociedade que os tem de sustentar porque são diferentes na raça ou no credo. E, enquanto escorrer o dinheirinho nas carteiras – mesmo que seja pouco –, estão-se nas tintas para a sociedade e são eles próprios que se querem marginalizar para poderem continuar a usufruir desse rendimento.
Mas este rendimento social de inserção não tem apenas gente de raça ou credos diferentes. Também por lá proliferam os que não querem trabalhar ou que juntam este dinheiro aos biscates clandestinos.
E, no fundo de tudo isto, muitos dos que necessitam realmente deste subsídio ficam de fora. Uns por vergonha e outros por nem sequer saber que o subsidio existe. Estou-me a referir a muitos deficientes incapacitados de ganhar o seu sustento ou de mães com filhos deficientes que as impossibilitam de sair de casa para trabalhar.
Não estou contra o subsídio. Não aceito é o parasitismo oportunista de muitos que vivem à custa do trabalho de outros.
Querem separar o trigo do joio neste tipo de subsídio ?
-È fácil ! - Todos os que usufruírem do RSI, e que tenham capacidade para trabalhar, ponham-nos a fazer trabalho comunitário. Depois vejam os resultados.

Manuel Abrantes


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Por 100 €

Uma garota ia por uma rua fora quando chega um gajo ao pé dela e diz:
- Quero-te comer agora mesmo! Eu deixo cair 100 EUR no chão e o tempo que você levar para os apanhar, eu agarro-te e como-te à canzana. Aceitas?
A garota pensou nisso um pouco e resolveu telefonar a uma amiga, que lhe deu a opinião:
- Ò amiga, aceita! Quando ele deixar cair a nota, certamente vais conseguir apanha-lha e pores-te a correr antes que ele consiga sequer desabotoar as calças! Vai. Aceita o desafio e depois conta-me o que aconteceu.
Vinte minutos depois, ela volta a ligar:
- Então, amiga? Que aconteceu?
- O filho da puta atirou 100 EUR para o chão... em moedas de 0,01 EUR. Já está a dar-me a segunda...


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segunda-feira, 26 de março de 2007

DESTES É QUE PORTUGAL DEVIA TER MUITOS E NÃO TEM , HOJE HÁ SÓ CHULOS.....

Os homens são do tamanho dos valores que defendem. Aristides de Sousa Mendes foi, talvez por isso, um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial. Em 1940, quando era cônsul em Bordéus, protagonizou a "desobediência justa". Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados: transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus. Foi demitido compulsivamente. A sua vida estilhaçou-se por completo. "É o herói vulgar. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência", afirma o jornalista Ferreira Fernandes.
– Contrair Conteúdo
Aristides de Sousa Mendes foi o "Schindler português" muito antes de o alemão começar a sua actividade humanitária em prol dos judeus. Atendendo à verdade histórica, Oskar Schindler é que foi o Aristides alemão.

De uma coisa ninguém tem dúvidas: Aristides de Sousa Mendes é um dos maiores símbolos nacionais da II Guerra Mundial. Foi o homem como metáfora do humanismo. Em 1940, Aristides era cônsul de Portugal em Bordéus e, indo contra uma directiva expressa de Salazar para não se concederem vistos a refugiados que quisessem atravessar a França para chegar a Portugal, desobedeceu e passou 30 mil vistos. "Na vida de cada pessoa há uma ou outra oportunidade para se revelar, para mostrar aquilo em que acredita e levar isso até às últimas consequências", diz D. Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa. "Ele revelou um sentido de rasgo, um sentido de risco."

No século XX português não há outra figura que tenha mudado tanto - objectiva e materialmente - a vida de milhares pessoas. "Ele representa a desobediência justa", refere António Costa Pinto, historiador e professor do Instituto de Ciências Sociais. "É o exemplo de solidariedade. A sua figura é muito associada ao humanismo do século XX."

No momento crucial da vida na Europa e no mundo, Aristides de Sousa Mendes foi capaz de distinguir o essencial do acessório. "Percebeu que não poderia ficar indiferente à sorte de milhares de pessoas que foram aparecendo no Consulado de Portugal em Bordéus", diz José de Sousa Mendes, sobrinho de Aristides.

Nascido numa abastada família de antigos fidalgos de província, de Cabanas de Viriato, perto de Viseu, Aristides e o irmão gémeo cursam Direito em Coimbra e seguem a carreira diplomática. Perseguido pelo regime sidonista e a I República em geral, após o golpe de 28 de Maio de 1926 é colocado em Vigo, num posto prestigiante e de confiança. A seguir é transferido para Antuérpia, outro posto de confiança, onde ficará nove anos. Com 50 anos é o decano do corpo diplomático.

Em 1938, após Salazar recusar o seu pedido para permanecer na Bélgica, é colocado em Bordéus. Em 1939, com o rebentar da II Guerra Mundial e, em 1940, devido à invasão da França pelas tropas alemãs, milhares de refugiados fogem para o sul. Os jardins do Consulado e as ruas vizinhas servem de local de acampamento a milhares de pessoas, das mais variadas nacionalidades, sobretudo judeus, que fogem da perseguição nazi, mas também gente que foge somente da guerra.

Com a proibição de Salazar - que além de presidente do Conselho de Ministros era ministro dos Negócios Estrangeiros - de se passarem vistos a refugiados, sobretudo a "israelitas", Aristides de Sousa Mendes segue a sua formação humanista e católica e desobedece. Passa (com dois dos seus filhos mais velhos) milhares e milhares de vistos àqueles fugitivos, entre os dias 17 e 19 de Junho de 1940. Terão sido passados cerca de 30 mil, nesses escassos dias. "Concede vistos sem olhar a nacionalidades, etnias ou religiões. Graças a ele, Portugal ficou na história como um país que apoiou os refugiados durante a II Guerra Mundial", lembra a historiadora Irene Pimentel. "Aristides marca de forma indelével a história de Portugal porque permitiu reconciliar-nos com a nossa dignidade. Mais do que qualquer outra pessoa da sua época, dignificou o que era ser-se humano e ser-se português", diz Fernando Nobre, presidente da Fundação AMI.

O mais atraente na história de Aristides de Sousa Mendes é ele ser uma espécie de herói vulgar, que está preso "apenas" à sua consciência. Quando se deu a ocupação do Consulado, fechou-se num quarto para reflectir o que deveria fazer. Numa alucinante inquietação, ficou apenas ele e o seu dilema: respeitaria as ordens superiores - o que, aliás, havia feito toda a vida - ou responderia à sua consciência? "Aristides de Sousa Mendes era um homem vulgar, um funcionário ordeiro, com mais de 50 anos e 12 filhos, que nunca se tinha oposto ao regime ditatorial existente em Portugal", conta o jornalista Ferreira Fernandes. "Mas naquela hora respondeu à sua consciência. E isso foi extraordinário."

Continuando a desobedecer às ordens superiores, provou que não tinha vocação de capacho. Pela inacção dos colegas de Bayonne e de Hendaye, desloca-se a estas cidades nos dias seguintes e ele próprio emite mais alguns milhares de vistos. "Segue a sua consciência humanista universal", refere Medeiros Ferreira, historiador e professor universitário. "Opta nitidamente pela desobediência civil. Opta por salvar aquelas milhares de pessoas que estavam nas escadarias do Consulado à espera de um visto salvador."

As perspectivas dos seus actos não se limitavam a ser sombrias. Excediam em perigo mais do que a imaginação humana pudesse conceber. "Fez tudo o que estava ao seu alcance, mesmo que isso lhe custasse a carreira, a vida e o bem-estar da sua família", conta José de Sousa Mendes. No dia 24 de Junho recebe um telegrama de Salazar ordenando-lhe o regresso imediato a Lisboa. "Enfrentou a ira de Salazar, que não podia permitir que um diplomata desobedecesse às suas ordens", relata Irene Pimentel. Após 32 anos de serviço, Aristides de Sousa Mendes (com uma família de 12 filhos) é demitido compulsivamente sem direito a qualquer reforma ou indemnização. Além disto, é interditado de exercer advocacia e os filhos de frequentarem a universidade. O irmão também é demitido do serviço diplomático. A sua vida estilhaça-se por completo: desmorona-se em prol de um ideal. "Mas quem atinge assim o pico, atinge a glória", afirma D. Manuel Clemente.

Há uma grande presença de Deus na sua vida. O cônsul coloca o seu catolicismo acima de tudo. "Viveu a vida como responsabilidade, a vida como encargo, a vida como compaixão. Actuou de maneira exemplar na história portuguesa e da Humanidade", resume D. Manuel Clemente. Foi um homem conservador, que se adaptara ao regime do Estado Novo, e que levou o seu cristianismo até às últimas consequências.

Alberga no seu palácio de Cabanas de Viriato muitas famílias de refugiados, hipotecando para o efeito todo o recheio. Já na miséria, é auxiliado pela Comunidade Israelita de Lisboa a partir de 1941, sendo muitos dos seus filhos chamados por aqueles que haviam sido salvos, sobretudo a partir dos Estados Unidos e do Canadá. "Aquilo que mais admiro foi a capacidade de ter aguentado a vida nos quase 14 anos que se seguiram àquele acontecimento", sublinha José de Sousa Mendes. "O seu mundo desabou totalmente."

Em 1945, terminada a Guerra, tendo feito uma exposição para tentativa de reapreciação do seu processo, não recebe resposta. A situação de miséria agrava-se. Em 3 de Abril de 1954 morre, no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, desonrado e sozinho (os filhos já tinham todos emigrado para a América), acompanhado apenas por uma sobrinha.

Ainda hoje a figura de Aristides de Sousa Mendes é controversa. "A nível da diplomacia, há quem diga que o dever de obediência deveria estar acima da sua atitude humanitária", conta Irene Pimentel. "Eu acho que não. É precisamente nestas alturas que se vê a postura dos seres humanos." Pormenor importante: por incrível que pareça, Aristides de Sousa Mendes só foi reabilitado nos anos 80 do século XX - e muito por pressão exterior. Foi primeiro elogiado nos Estados Unidos e em Israel. É considerado o justo entre os justos.

"Em 1987, reencontrei um dos filhos dele que emigrou para o Canadá, numa homenagem a Aristides, na Alameda dos Justos, em Jerusalém, onde há uma árvore dedicada a cada um dos justos que ajudou os judeus durante a guerra. Fomos convidados para regar essa árvore", conta, emocionado, José de Sousa Mendes. "Aristides não tem um monumento em Portugal. Mais do que um monumento, deveria haver simplesmente uma lei que dissesse: 'A nuvem - aquela coisa efémera -, a nuvem mais bonita em Portugal, todos os dias, deveria chamar-se Aristides de Sousa Mendes'", remata Ferreira Fernandes.
E ainda tem quem elogie Salazar? Valha-vos Deus!

Manuel Fernandes


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domingo, 25 de março de 2007

Orgulho

Ninguém vai para a frente se não abrir mão do orgulho. Aprendam com este exemplo:
Ao aproximar-se do balcão da recepção de um hotel, um homem, ao virar-se,esbarra o cotovelo no seio de uma linda mulher. Meio sem graça, meio envergonhado, ele diz:- Mil desculpas. Se o seu coração for tão macio como o seu seio é, tenho a certeza de que me perdoará.
Responde a mulher:- E se o seu pénis for tão duro como o seu cotovelo, o meu quarto é o 1221.
Isto sim, é saber perdoar!




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sexta-feira, 23 de março de 2007

Escola Angolana

Numa escola em Angola, a professora pergunta a um aluno:

- Marreta diga aí um verbo.



- Bicicreta.



- Não é bicicreta, seu matumbo. É bicicleta! E bicicleta não é verbo.

Depois, perguntou ao segundo aluno:

- Marcolino diga aí um verbo.



- Prástico.



- Não é prástico seu preto di merda. É plástico! E plástico não é verbo.



A professora, desesperada, perguntou ao terceiro aluno.



- Bastião diga aí um verbo.



- Hospedar.



- Muito bem! Agora diga uma frase com o verbo que você escolheu.



- Hospedar da bicicreta são de prástico! ...


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quinta-feira, 22 de março de 2007

Plano para salvar Portugal da Crise

Passo 1:
Trocamos a Madeira pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Alberto João.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A industria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.

Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta não aceita.

Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantêm-se firme e não aceita.

Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos: a Madeira, Pais Basco e Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e osEtarras. A malta arma-se em difícil mas aceita.

Passo 6:
Dá-se a independência ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o Alberto João. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo no fundo são mansos).

Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder.
O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita (apesar de estar lá o Alberto João).

Passo 8:
No País Basco não há Carnaval. O Alberto João emigra para o Brasil...

Passo 9:
O Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João para a Madeira.

Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Alberto João enfraquecido pelos festejos do Carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.

Passo 11:
Os espanhóis, desmoralizados, economicamente e territorialmente enfraquecidos, não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.

Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.

Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul.
Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia.

Passo 14:
Eles querem-nos aterrorizar com o Ben Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João ( que eles não sabem que já morreu ).
Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.

É FÁCIL !



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TGV e OTA - um imbróglio

Passado o calor dos comentários acerca da reestruturação consular que, no caso do Brasil e com excepção de Santos, parece que, com as decisões tomadas, os ânimos se acalmaram. Resta saber se esta reestruturação é a que melhor serve os interesses e as necessidades dos portugueses no estrangeiro. Não acredito que a manutenção de Curitiba, que tem recebido várias referências muito elogiosas, se deva a uma influência junto do largo do Rato porque, a ser assim, algo vai muito mal no "reino da Dinamarca", quer dizer, Portugal.
Foram-se os consulados, dois novos assuntos ganharam as luzes da ribalta, exaltando de novo os ânimos com comentários em que, muitas vezes, o lado emocional toma o lugar da razão. Houve até quem falasse da Ota dos otários.
O TGV e a OTA, ainda que haja somas fabulosas envolvidas, são dois projectos inteiramente diferentes. Enquanto que o primeiro pretende melhorar o transporte ferroviário de ligação com a Europa, o segundo pretende deslocar para fora de Lisboa o seu aeroporto cujas motivações são, no mínimo, discutíveis.
Acho que sim, que o TGV deve ser levado por diante, sob pena do país ficar irremediavelmente atrasado em relação ao resto da Europa. Não faz nenhum sentido as pessoas reclamarem permanentemente do atraso em que o país se encontra e depois estarem contra o TGV. Seria bonito todos os países serem servidos por esses comboios de alta velocidade e Portugal ficar com os seus comboios normais, orgulhosamente só como, em certo período da nossa História se considerou, com as consequências que todos conhecemos. Seria uma repetição do que se viveu durante muitos anos, em que a A1 ia de Lisboa a Vila Franca de Xira, para recomeçar nos Carvalhos e terminar na ponte da Arrábida no Porto. Lembro-me muito bem dos comentários de muitos portugueses sobre as magníficas autoestradas espanholas e francesas, dizendo que se sentiam desgostosos e envergonhados quando entravam em Portugal e tinham que cicular nas nossas miseráveis estradas. Muitos deles estão, talvez, contra a ideia do TGV. Mas a memória é curta e a emoção, como disse atrás, substitui-se ao racional. Das duas uma, ou queremos acompanhar o nível de desenvolvimento da Europa, ou não.
A Ota é outra coisa, é um problema antigo, já quase transformado em mito. A ideia não é deste governo nem dos anteriores, a ideia já vem muito de trás. Já no tempo de Salazar se equacionava o problema da mudança do aeroporto de Lisboa. Quando estive na Ota, de 1964 a 65, já se falava que ali seria o local ideal para construir o novo aeroporto de Lisboa. Depois, ao longo dos anos, o assunto vinha de vez em quando à baila. A alternativa para a Ota era o Montijo, mas esta era normalmente descartada pela forte incidência de nevoeiros que ali se fazem sentir em grande parte do ano.
O argumento principal para a desactivação do aeroporto da Portela é o de que já está, praticamente, no centro da cidade, e que o constante movimento de aterragens e descolagens sobre a cidade é um risco muito grande para a segurança das zonas que são sobrevoadas, incluindo o hospital de Santa Maria. Isto é verdade, mas Lisboa não é caso único com um aeroporto nestas condições.
O argumento de que o aeroporto de Lisboa já atingiu o ponto de saturação é falso, pois está ainda muito longe disso. Com um movimento anual de 9 a 10 milhões de passageiros, os especialistas prevêem que o aeroporto só ficará realmente saturado quando atingir a quota de 30 milhões, o que levará naturalmente muitos anos para acontecer.
São irrelevantes os argumentos de que a construção do aeroporto da Ota levaria à remoção de milhões de toneladas de terra e que o aeroporto ficaria muito distante de Lisboa. Outros aeroportos estão ainda mais distantes das suas cidades como, por exemplo, o novo aeroporto de Oslo, na Noruega, que fica a 48 quilómetros. O da Ota ficaria a 43 quilómetros. O grande problema de um aeroporto na Ota tem a ver com o acesso dos passageiros. A A1, entre o qulómetro 0 e o 38 já é uma via saturada de tráfego automóvel, com grande incidência de acidentes. O aeroporto da Ota iria acrescentar cerca de 20.000 veiculos diários numa via já saturada. Os acessos ferroviários são inexistentes, poderia construir-se uma via a partir da gare do Oriente, com comboios rápidos, mas estes só serviriam uma pequena parte da população, a maioria das pessoas do Distrito de Lisboa~, para usar a gare do Oriente, teria que fazer uma viagem para trás, para depois seguir para o aeroporto. O acesso às populações do interior e do norte é ainda mais complicado, tanto de automóvel como de comboio. Seria necessário construir novas redes viárias e ferroviárias, o que elevaria os custos de maneira astronómica.
A manutenção do aeroporto da Portela tem todas as vantagens. A gare do Oriente fica a cerca de 2 quilómetros, o que torna o acesso ao aeroporto fácil para quem venha de comboio. Está próximo do centro da cidade, tornando os transportes muito mais baratos. A rede viária já existente pode ser melhorada.
As principais restrições do aeroporto da Portela prendem-se com o estacionamento de aviões de grande porte e com o taxiway, as vias onde os aviões circulam para descolar e depois de aterrarem. Mas tudo isto pode ser melhorado, pode-se estender o taxiway para norte, evitando que os aviões circulem na própria pista de aterragem e descolagem, limitando desta forma o movimento de aviões. Pode-se construir uma nova pista, mais afastada da gare, permitindo o estacionamento de aviões de grande envergadura, com ligação ao terminal através de mangas. São obras muito dispendiosas e que poderão provocar problemas no normal funcionamento do aeroporto, mas julgo serem preferíveis à simples transferência para um novo aeroporto, distante da cidade e com problemas sérios de acesso.
Evidentemente que há interesses obscuros por detrás de toda esta trama de tentar construir um novo aeroporto na Ota. Já se falou aqui da especulação dos terrenos à volta da Ota. Mas os maiores interesses estão talvez nos terrenos onde está localizado o aeroporto da Portela. Como aconteceu com a zona da Expo98, onde se tem vindo a construir prédios de luxo, os terrenos da Portela são uma mina de ouro. Desactivado o aeroporto, os seus terrenos seriam o negócio do século. Está talvez aqui o cerne do problema e a origem das pressões para a construção do aeroporto da Ota. A ideia de que o aeroporto da Portela ficaria apenas para voos regionais perde fôlego face ao TGV, mais barato e mais rápido que o avião para percursos até 500 quilómetros. Assim, com oTGV, os voos regionais ficarão quase anulados, não justificando a manutenção de um aeroporto como o da Portela para os servir.
Em conclusão, TGV sim e OTA não. Qualquer obra no aeroporto da Portela, por mais dispendiosa que seja, é sempre muito mais barata do que a construção de um aeroporto na Ota.
Manuel O. Pina


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terça-feira, 20 de março de 2007

Em Défice

Estou a começar a ficar farto, de ver o PM José Sócrates a levar tanta pedrada destes Filhos da Puta, da oposição. Merda de oposição diga-se de passagem. Até o "Meia Leca", atrasado mental já caga postas de pescada a dizer para o governo baixar a carga fiscal e o IVA. O gajo ou é completamente burro, ou então foi recentemente passar férias à Madeira.
Os tipos andam doidos, eles não contavam que o défice fosse tão favorável (ainda bem), então agora ouve-se as coisas mais absurdas para denegrir a imagem do governo.
Penso que estamos no rumo certo.

JRP


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O TGV, a OTA e os OTÁRIOS

Não é a primeira vez que aqui abordo esta e outras loucuras a que a mania de grandeza de certos "governantes" quis e ou quer dar forma, caso de um galhofeiro "ministro do futebol" e seus 10 estádios (mesmo número daqueles que o Japão e a Coreia - juntos - construíram para o mundial), que arruinou as finanças das autarquias envolvidas e do Estado irresponsavelmente representado, e, agora, do SUPER aeroporto da OTA e dos otários, ELEFANTE BRANCO para ENRIQUECER uns poucos e ARRUINAR ainda mais a Nação, destruir o equilíbrio ecológico da região, e, quiçá, prejudicar seriamente o turismo, despejando os passageiros a 50 Km da capital, quando com pequenas adaptações se poderia transformar a base aérea de Alverca, ou a base aero-naval do Montijo em Aeroporto alternativo ou auxiliar, para voos de curta e ou média distância, quando essas bases se situam na periferia de Lisboa, são servidas por auto-estrada, por caminho de ferro e - vejam só - por ferry boat!!!.

Essas bases aéreas pertencem ao Estado, estão sem movimento e disponíveis, e têm a vantagem de exigir baratas obras de adaptação e ficar operacionais em curtíssimo espaço de tempo. MAS POR QUE SERÁ QUE O MINISTÉRIO NÃO ENXERGA TUDO ISSO?. BARAJAS (Madrid) tem mais movimento do que todos os aeroportos de Portugal hão-de ter um dia, e os espanhóis (que, a julgar por sua situação sócio-económico-financeira, se governam bem melhor do que nós) não estão projectando outro aeroporto 50 Km afastado da sua capital, para onde converge a maioria de seu movimento, nem mesmo dando utilização civil à gigantesca Base Aérea de Torrejon, meia dúzia de Km após Barajas. Talvez os eleitores espanhóis EXIJAM PRESTAÇÃO de CONTAS aos governantes que praticam actos irresponsáveis, o que o povo português parece não ser capaz de fazer, pois o caso dos DEZ ESTÁDIOS bem merecia uma acção criminal popular contra o ou os responsáveis por tal irresponsabilidade.

Quanto ao TGV basta observar que as duas únicas cidades que HIPOTETICAMENTE podem vir a gerar tráfego que minimamente os justificasse - Lisboa e Porto - ficam a UMA HORA de viagem, quando uma pequena melhoria na ferrovia permitiria uni-las em duas horas, diferença mínima que não permite brutais investimentos, nem sequer tendo em vista as três horas actualmente gastas. E, para que o TGV sirva algumas pequenas cidades do percurso, como Entroncamento, Fátima, Pombal, Coimbra e Aveiro, simplesmente NÃO TERIA TEMPO e ou ESPAÇO para ATINGIR a VELOCIDADE PROJECTADA, que diminuiria o tempo de viagem!!!. Num Estado de pequenas dimensões, pouca população e a diminuir, e face ao progresso da aviação comercial, poderiam pensar - no máximo - em uma ligação directa Lisboa Badajoz, se se quiser ter a vaidade de estar ligado à Europa pelo TGV!. Num Estado à beira da falência, que está sendo ENGOLIDO pela Espanha, e cuja população se encontra perdida, sem esperança e perdendo terreno face a seus parceiros europeus, PENSAR EM TGVs, OTAS e outras lorotas é - mais do que um luxo, UMA VERDADEIRA LOUCURA!!!.

Cordialmente,

JVerdasca


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Ferrugem

Um septuagenário veste o casaco preparando-se para sair de casa.


A mulher, sentada em frente à televisão, pergunta-lhe:
- Onde é que vais?
- Vou ao médico - responde ele.
- Porquê? Estás doente?
- Não. Vou ver se ele me receita Viagra.



A mulher, levanta-se da cadeira de baloiço, e vai também buscar o casaco. Ele pergunta-lhe:
- E tu onde é que vais?
- Vou também ao médico.
- Porquê?
- Se vais começar a usar uma coisa enferrujada, acho melhor ir vacinar-me
contra o tétano...


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segunda-feira, 19 de março de 2007

Maldito Carrosseli

Um alentejano vai ao médico:
- Senhor dôtori, olhe para isto - mostra a parte de trás do pescoço com um hematoma enorme e negro- Foi um leão...
- Um leão?!? Onde é que isso aconteceu?
- Em Évora.
- Em Évora?!?!
- Olhe, senhor dôtori e esta foi um urso - diz o alentejano, mostrando as costas completamente cobertas por escoriações horríveis.
- Um Urso?!? Onde aconteceu isso?
- Em Évora, onde havera de ser!...
- Em Évora?!?
- E olhe mais esta! - diz o alentejano, mostrando uma perna cheia de feridas e completamente escalavrada - Esta foi um tigre!
- Um tigre? Onde? Não me diga que também foi em Évora.
- Foi em Évora sim sr. dôtori, e digo-lhe mais. Se não paravam o carrosseli matavam-me ali mesmo...


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CARAPAUS PARA OS POBREZINHOS

«Numa sociedade inundada de legislação, são cada vez mais raros os cantos da nossa existência onde nos podemos esconder do longo braço do Estado, que insiste em tomar conta de nós. A gigantesca máquina burocrática alimenta-se a si própria produzindo regras, debitando leis, sempre, claro, para nossa protecção. Veja-se o caso dessa extraordinária Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que no espaço de ano e meio se transformou no mais activo departamento do Estado português, numa orgia de fiscalizações altamente fotogénicas. A gente assiste e os sentimentos misturam-se. Por um lado, como criticar um departamento hiperactivo, que faz o seu trabalho - coisa tão rara em Portugal - em ritmo de alta competição? Mas, por outro, como aplacar esta insinuante sensação de exagero, de duvidoso fascínio mediático, de fiscalizações feitas à medida da televisão?»
Diário de Notícias




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Atenção a todos os que usufruem do serviço de Via Verde - FRAUDE

A Via Verde acaba de adoptar uma técnica para aquisição de novos contractos.
Tendo em conta a relativa diminuição de celebração de novos contratos, a Via Verde optou por adoptar uma manobra fraudulenta, assim os identificadores com + de 3 anos (garantia dos mesmos) automaticamente começam a dar sinal amarelo.


Os seus proprietários ingenuamente deslocam-se as Instalações da BRISA no sentido de substituir a pilha, qd 3 dias depois e surpreendido com a informação de q o seu contracto cessou devido a uma avaria no identificador (?????), perante esta realidade a situação mais lógica seria a substituição do identificador mesmo, no entanto a Via Verde obriga a celebração de um novo contrato, obrigando assim todos os clientes a aderirem as novos taxas de aluguer de identificadores. (10 Eur anuais ou o pagamento de 30 Eur para aquisição do identificador).
Com esta manobra fraudulenta, a Via Verde consegue 3 coisas:

- Renovação de Contratos
- Encaixe financeiro (Ex.: na passada 5.º Feira + de 100 pessoas foram obrigadas a celebrar novos contratos, isto só na estação de Carcavelos entre as 17:00 e as 19:00)
- Encerrar contratos antigos q eram demasiado favoráveis aos clientes, e bastante onerosos para a Via Verde

Assinado
Vitimas de Fraudes


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sábado, 17 de março de 2007

Tanta Cultura

Assim vai o ensino neste País à beira-mar plantado!!!!
Eis aqui alguns exemplos de respostas imaginativas dadas por não menos imaginativos alunos nos seus testes escolares. Estão separados por disciplina e escritos tal e qual no original:

HISTÓRIA
A História divide-se em 4: Antiga, Média, Moderna e Momentânea (esta, a dos nossos dias).
O Hino Nacional Francês chama-se La Mayonèse.
Tiradentes, depois de morto, foi decapitulado.
Entres os índios da América, destacam-se os aztecas, os incas, os pirineus, etc.
No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram-se sifilizando.
Com a morte de Jesus Cristo os apóstolos continuaram a sua carreira.
Entre os povos orientais os casamentos eram feitos "no escuro" e os noivos só se conheciam na hora h.

GEOGRAFIA
A capital de Portugal é Luiz Boa.
O principal rio nos Estados Unidos é o Mininici.
A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.
Na América Central há países como a República do Minicana.
A Terra é um dos planetas mais conhecidos no mundo.
As constelações servem para esclarecer a noite.
As principais cidades da América do Norte são Argentina e Estados Unidos.

CIÊNCIAS
Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
Solo é quando numa orquestra um dos músicos "capricha" sozinho e os outros ficam à escuta;
Assexuada é a pessoa que não está nem do lado de cá nem do lado de lá;
Trompa de Eustáquio é o instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas;
Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus;
PORTUGUÊS
Parêntesis é o gráu da família que existe entre os pais e filhos, tios e sobrinhos, avós e netos, primos e primas, etc.
Preposição, conforme diz a palavra pela sua própria entomologia, é aquela que é colocada antes da outra que é mais importante.
Conjunção é a grafia que se usa quando se quer conjugar um verbo.
Sujeito é a pessoa com quem a gente fala.
Concordância é quando nós estamos de acordo com o que o outro disse.

EXAMES - 2ª. FASE
A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
Os ruminantes distinguem-se dos outros animais porque o que comem, comem duas vezes.
O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.
A arquitectura gótica notabilizou-se por fazer edifícios verticais.
A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país.
As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
Na Grécia a democracia funcionavam muito bem porque os que não estavam de acordo envenenavam-se.
As plantas distinguem-se dos animais por só respirarem à noite.
Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia.
A caixa de previdência assegura o direito à enfermidade colectiva.
A respiração anaeróbica é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos.
Calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.
Antes de ser criada a Justiça, o mundo era injusto.


COM OS EXAMES NACIONAIS DO 9º E DO 12º
Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigénio.
O nervo óptico transmite ideias luminosas ao cérebro.
O vento é uma imensa quantidade de ar.
Terramoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
Os antigos egípcios desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.
Péricles foi o principal ditador da democracia grega.
O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de necessidades.
O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro de água.
A principal função da raíz é enterrar-se.
O sol dá-nos luz, calor e turistas.
As aves têm na boca um dente chamado bico.
A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem de realizar num metro da unidade de tempo, no sentido contrário.



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sexta-feira, 16 de março de 2007

Nu & Cru - Portugal apodrecido

A democracia em Portugal necessita de ser reflectida, questionada, porventura refundada.
de:Rui Santos
Pedir árbitros para beneficiar determinadas equipas e pagar esses favores com promoções e outras coisas mais parece ter sido um expediente mais ou menos corrente no futebol português nos últimos anos. Segundo o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, somos um País de média corrupção. Mesmo que assim seja, o País não anda para a frente por causa da dita corrupção (média ou média/alta) e o poder judicial, só teoricamente escudado pelo princípio da separação de poderes, sente-se travado, quando não muito traído, pelo poder político. Esta é a primeira transformação que impõe operar. É preciso erradicar a corrupção fomentada e gerada pelo próprio Estado.  Vão completar-se 33 anos sobre a queda da ditadura e Portugal não é ainda verdadeiramente um País livre. Alguma vez o será? Mais grave é a sensação de que nem as mais antigas nem as mais jovens gerações se revêem nesta democracia que vamos (man)tendo! Voltar ao velho regime, como muitos já apregoam, mostrando uma surpreendente tolerância perante os desmandos de Salazar? Até os dedos rangem, só de pensar nisso. É preciso, no entanto, criar condições para se obter mais e melhor democracia e olhar para os seus lados negativos.
A democracia em Portugal necessita de ser reflectida, questionada, porventura refundada. Os partidos políticos e os seus representantes não podem ser os primeiros agentes de bloqueio à transparência. Não está, agora, perfeitamente à vista uma coisa que ando a falar há dezenas de anos e se expressa na forma como o poder político trata o futebol e o futebol trata o poder político? Essa relação não tresandou sempre a promiscuidade? Porque será que algumas das câmaras municipais deste País estão, também elas, sob suspeita?
Entre ameaças e outras coisas mais, Rui Rio acabou com o escândalo da edilidade portuense ser um bastião de poder do clube mais representativo da cidade. Em Lisboa, não são claras algumas ‘manobras’ entre o município e os clubes mais emblemáticos da capital? Independentemente dos negócios que podem estar subjacentes com prejuízo para o erário público, parece óbvio que há gente a mais, ocupando posições importantes na sociedade portuguesa, a cumprir um ‘plano de acobertamento’. Acobertam-se uns aos outros, em nome de grandes interesses e o povo é quem paga. A classe média vai encurtando e Portugal vai criando um fosso cada vez maior entre ricos e pobres.  Não sejamos ingénuos: quem se preocupa verdadeiramente com isso? Nem o Estado (essa besta canibalesca) nem a esmagadora maioria dos políticos, que à primeira oportunidade fogem do pântano como os gatos fogem da água. O ‘Apito Dourado’ é também uma responsabilidade do poder político que, durante anos a fio, fez os possíveis para validar o poder e a autoridade a certos ‘barões do futebol’. A montanha foi crescendo. A montanha da impunidade e do favor. Os principais protagonistas do futebol, a certa altura, acharam que podiam fazer tudo, convencidos de que o ‘sinal’ para poder fazer tudo era vitalício. Já se viu que não é. Aqueles que apostaram na nulidade das escutas e na inconstitucionalidade da lei estão agora noutra fase do seu sempre decantado optimismo: julgamento, pois claro! É aí, nessa sede, que se tem de provar a inocência dos agora acusados e exonerar o libelo da culpa.
Neste País apodrecido, onde o Futebol se cruza com os mais altos interesses, Pinto Monteiro e Maria José Morgado esgrimem contra todo o tipo de pressões que se movem em seu redor. Este Portugal bolorento, cheio de manhas e truques, que julga ter saído do ‘salazarismo’ mas que afinal foi gerando um número considerável de ‘pequenos ditadores’, de mentalidade trauliteira e caciquista, em que poucos são verdadeiramente livres, tem aqui uma boa oportunidade de questionar a sua própria idiossincrasia. Fátima Felgueiras continua a passear os seus modelitos, mais ou menos decotados, como se fosse uma heroína. Valentim Loureiro continua a achar, porque criou fortes laços de afectividade com a população de Gondomar e no futebol português, que o seu lugar ainda é na Câmara e na Liga.
Cheira a podridão e cheira a vingança. E ainda falta desmantelar a cáfila que tem feito do futebol português o terreno propício para todo o tipo de jogadas. Muitas delas, sujas
.

Pois é...

Na tasca, um bêbado desabafava com um amigo:
- Tive três mulheres... As três morreram...
- A sério? - pergunta o amigo, assustado - Mas como é que isso aconteceu?
- A primeira comeu um cogumelo venenoso...
- Um cogumelo venenoso? Que azar... E a segunda?
- Também comeu um cogumelo venenoso!
- A sério!? Vai dizer que a terceira também comeu um cogumelo venenoso?
- Não... A terceira morreu de uma porrada porque não quis comer um cogumelo venenoso!



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De antologia!!!



Um casal, vai ao ginecologista.

A mulher entra para o consultório. O marido fica na sala de espera, sentado.

Lá dentro, o médico faz uma pergunta à mulher. Ela, muito embaraçada, diz:

- Oh sô dotor, deixe-me perguntar ao meu marido que ele é que sabe dessas coisas.

Então, levanta-se, abre a porta e grita cá para fora:

- Oh ChIIIIcoooo. Eu tenho ORGASMOS?

- Não, filha, Tens ADSE!!!



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Relógio da mentira

Um cidadão morreu e foi para o céu. Enquanto estava em frente a São Pedro nas Portas Celestiais, viu uma enorme parede com relógios atrás dele.

Ele perguntou:

- O que são todos aqueles relógios?

São Pedro respondeu:

- São Relógios da Mentira... Toda a gente na Terra tem um Relógio da Mentira.

Cada vez que você mente, os ponteiros movem-se mais rápido.

- Oh! Exclamou o cidadão. De quem é aquele relógio ali?

- É o da Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que ela nunca mentiu.

- E aquele, é de quem?

- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros moveram-se duas vezes, indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida.

- E o Relógio do Sócrates, também está aqui?

- Ah! O do Sócrates está na minha sala.

- Ai sim? - espantou-se o cidadão. Por quê?

E São Pedro, rindo:

- Uso-o como ventoinha de tecto!




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Espanhol de visita ao Alentejo...

Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis.
Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
-Ahora me voy hablar con ese portugues... - e foi ter com o alentejano:
- Hola, como te llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo Antonio ! Cual és tu profesión ?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas ?
- Toco trompete, e tu ?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que la Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem, que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me:
"Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha!"

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quarta-feira, 14 de março de 2007

Divórcio a distância

Uma mulher é transferida para trabalhar em outra cidade. Depois de poucos
dias, manda um telegrama ao marido:


- "POR FAVOR, ENVIE URGENTE DOCUMENTOS PARA O DIVÓRCIO, ENCONTREI UM
COMPANHEIRO IDEAL. POSSUI AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO NOVO VECTRA A
CHEVROLET."



O marido desesperado corre a uma concessionária e pergunta ao vendedor
quais as características do carro. O vendedor responde:



- "É MAIS POTENTE, MAIS COMPRIDO, MAIS LARGO, MAIS RÁPIDO NA SUBIDA, MAIS
BONITO E NÃO BEBE MUITO."


O marido compreende imediatamente o que sua esposa quis dizer.



Duas semanas depois, é ela quem recebe um telegrama dizendo:



- "MANDEI OS PAPÉIS DO DIVÓRCIO ASSINE RÁPIDO!!!! EU TAMBÉM ENCONTREI UMA
COMPANHEIRA IDEAL.
REÚNE TODAS AS QUALIDADES DA NOVA CHEROKEE.



" Curiosa, a mulher vai a uma concessionária e pergunta sobre o tal carro e
o vendedor responde:


- "É MAIS RESISTENTE, SUPORTA MAIS PESO, TEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA,
A CARROCERIA É NOVA
E MAIS ARREDONDADA, É MAIS CHARMOSA, BONITA E CONFORTÁVEL....POSSUI AIR-BAG
DUPLO, É MAIS SILENCIOSA, NÃO VAZA ÓLEO E ACEITA ENGATE NA TRASEIRA".


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domingo, 11 de março de 2007

O cidadão modelo da RTP da Judite

Ontem ouvi Valentim Loureiro dizer, com aquele ar de cidadão moralmente superior que todos lhe conhecemos, que iria explicar tudo num canal de televisão. Fiquei meio atónito pois o “Perdoa-me” já acabou há muito tempo e não estava a ver o autarca de Gondomar pagar publicidade do seu bolso, não imaginava que um cidadão tão exemplar pudesse dispor de tempo de antena. Não podia crer que a RTP iria usar o dinheiro dos contribuintes para permitir a um sujeito que é suspeito de corrupção vir fazer campanha televisiva enquanto está envolvido com a justiça, nem imaginar o Pinto Balsemão metido com esta gente e para artista de reality show da TVI o Valentim já está tão gasto como o Marco do Big Brother.
Mas enganei-me, Valentim vai ter mesmo direito a prime time na televisão que pagamos com os nossos impostos e não só vai poder usar um bem que é público como se dá ao luxo de o anunciar com das semanas de antecedência como se fosse ele o dono da estação de televisão. Enquanto a justiça acusa a RTP antecipa a barra do tribunal com uma audiência conduzida pela Judite Sousa.
Não deveria ter ficado admirado, a "Grande Entrevista" da Judite de Sousa tem servido com frequência para fazer exercícios de reanimação de aflitos do PSD, se alguma personagem da direita ou do mundo da bola está em dificuldades é certo e sabido que na semana seguinte vai para tratamento naquele programa, uma verdadeira "ala dos queimados" da RTP. Sucedeu há pouco tempo com Carmona Rodrigues, vai voltar a ocorrer com Valentim Loureiro, como já aconteceu com outros.
Só que de Valentim Loureiro não há mais nada a saber e se o houver é mais do domínio da justiça do que da comunicação social. As únicas entrevistas úteis que Valentim Loureiro poderá dar neste momento serão aquelas que Manuela Morgada entender serem necessárias e não as da Judite Sousa. As primeiras servem para apurar a verdade, as segundas servirão apenas para iludir essa mesma verdade, as primeiras fazem parte da justiça enquanto as segundas só poderão ser úteis para dificultar a justiça.
Ao promover este tipo de entrevistas a RTP está a promover cidadãos que estão longe de terem demonstrado serem modelos de cidadania e, pior do que isso, está a interferir na opinião pública no meio de um processo judicial, dando ao mais conhecido dos arguidos a possibilidade de virar essa opinião pública contra a justiça.
Entrevistas como esta deveriam ser transmitidas a partir de Medelin, na Colômbia. Resta-nos a nós enquanto cidadãos responder não vendo a RTP nesse dia o que, aliás, já se está a tornar num hábito. Jú - Terreiro do Paço

A PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA

Em Portugal usa-se e abusa-se da presunção da inocência, podemos ver um crime ser feito à luz do dia mas até trânsito em julgado o criminoso deve ser tratado como um cidadão exemplar porque se presume inocente. Podemos ler as transcrições das escutas feitas aos dirigentes do futebol que não deixam dúvidas de que não são gente digna mas temos que os tratar como líderes sociais, como a RTP vai fazer com Valentim Loureiro, pode dar-se o caso de haver um qualquer vírgula errada no mandado do juiz que leve à anulação das escutas e, em consequência, à não condenação do arguido.

Valentim Loureiro e outros poderão não ser condenados pela justiça portuguesa, mas por aquilo que se sabe não são merecedores de serem tratados como figuras públicas, por mais votos que os eleitores de Gondomar confiem nele. Não ser condenado não significa que se seja inocente perante a sociedade e os portugueses não pagam os impostos que financiam a RTP para que a Judite de Sousa promova a recuperação da sua imagem. Jú

Serviço Público?

A RTP continua prestar o serviço público no costume no seu programa "Grande Entrevista" onde os aflitos da direita encontram sempre o alento de Judite de Sousa. Valentim Loureiro, o cidadão exemplar do país, até se dá ao luxo de dizer com o seu vozeirão altivo que brevemente vai ter a oportunidade de explicar tudo numa televisão. Valentim Loureiro, um político rejeitado pelo seu próprio partido e arguido em processos de corrupção no desporto é tratado como cidadão exemplar que tem direito a tempo de antena e trata e comporta-se como se fosse dono da estação de televisão. Olhando para os convidados de Judite de Sousa chego à conclusão que são quase todos ou amigos ou camaradas de partido do seu marido.

Jú - Terreiro do Paço


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sábado, 10 de março de 2007

BEM PORTUGUÊS!!!

Conto, aliás, uma história que ouvi recentemente. Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela.

Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema.

Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela.

Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela.

E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela! [....]

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Tá escuro aqui...

Uma dona de casa recebe um amante todo os dias em casa, enquanto o marido trabalha. Durante esse tempo ela mete o filho de 9 anos trancado no armário do quarto. Certo dia o marido chega a casa e o amante ainda lá está. Então Ela tranca o amante no armário onde estava o filho. Ficaram lá um bocado, até que o miúdo diz:

-Tá escuro aqui...
-Tá...
-Eu tenho uma bola de ténis para vender...
-Que giro!
-Queres comprar?
-Não!
-Pronto... Se preferes que eu diga ao meu pai...
-Quanto é que queres pela bola?
-5 contos.
-Toma.

Uma semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:

-Tá escuro aqui...
- É, está.
- Eu tenho aqui uma raquete de ténis para vender por 50 contos.
- Que bom.
- Queres comprar?
- 50 contos??? É muito cara!!
- Se preferes que eu diga ao meu pai... É contigo..
Não, não... Eu compro. Aqui está.

Outra semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:

-Tá escuro aqui...
- É, está.
- Eu tenho aqui umas sapatilhas da Nike para vender por 100 contos.
- Que bom para ti.
- Queres comprar?
- 100 contos??? Tás doido?!!
- Se preferes que eu diga ao meu pai... É contigo..
- Não não, eu compro, eu compro.

No fim-de-semana, o pai chama o filho:

- Pega na bola e na raquete e vamos jogar.
- Não posso. Vendi tudo.
- Vendeste? Por quanto?
- 155 contos.
- Não podes enganar os teus amigos assim. Vou levar-te agora ao padre para te confessares.

Chegando à igreja, o miúdo entra pela portinha, ajoelha-se e fecha a portinha.
Abre-se uma janelinha e aparece o padre.

-Meu filho, não temas a Deus, diz e ele perdoar-te-á. Qual é o teu pecado?
-Tá escuro aqui, não tá?
- Não vais começar com essa merda outra vez, pois não???

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sexta-feira, 9 de março de 2007

Violência nas escolas: o que mudou em 40 anos?

Entre aquilo a que assisto agora e o que conheci quando andava na escola primária passaram quarenta anos e as escolas mudaram para muito melhor, não tanto como deveria ter sucedido mas mudaram. Os professores estão melhor preparados (mas duvido que se dediquem ou ensinem tanto quanto os meus), as escolas estão melhor equipadas, os programas são mais modernos, tudo mudou para melhor menos a disciplina, a democracia e a infinidade de experiências pedagógicas não souberam substituir os métodos do tempo da ditadura.

Não basta dizer que há pobres, nesse tempo os pobres eram muitos mais e os problemas dos pobres eram os mesmos de hoje mas sem qualquer ajuda do Estado, assistentes sociais era profissão que quase não existia, não havia realojamentos, aqui e acolá construía-se um bairro operário, o desemprego abundava, os ciganos estavam mais marginalizados do que hoje. Portanto a culpa não deverá ser da pobreza, até porque a violência na escola não é exclusivo dos pobres.

Da falta da palmatória também não deve ser, naquele tempo eram muitos os professores que não a usavam e não deixavam de ter turmas sem problemas de violência ou de indisciplina. É evidente que se o papá de um aluno que vai agredir um professor soubesse que levaria um murro na cara perdia a vontade de o fazer.

Aliás, a escola não têm o exclusivo da violência, ele existe em todas as repartições públicas e quando não é notícia a violência na escola é a que se regista nos hospitais, onde médicos e enfermeiros são tão agredidos quanto os professores. Então o que está mal?

Basta olhar para as notícias e percebemos, alguém vê o ministro das Finanças preocupado com os modelos de gestão dos serviços públicos? Alguém viu a ministra da Educação perguntar aos professores o que precisam para melhorar a qualidade no ensino? Não, desde há meses que a culpa de todos os males do país é dos funcionários públicos, a regras para despedir quem não cumpre dão mais votos do que a nomeação de chefias competentes.

Os mesmos portugueses que nunca se lembrariam de gritar numa loja da Vodafone, até porque cada loja conta com o segurança, acha que por pagar (os que pagam) impostos pode desancar no primeiro funcionário público, seja médico, professor ou mesmo polícia, nem os magistrados se escapam. E sabem que se o funcionário reagir pede logo o livro amarelo e parte descansado, a vingança fica completa com um processo disciplinar, e nos tempos que correm é melhor para o funcionário “abaixar a bola” do que reagir, ninguém o vai proteger. Aos políticos o que dá votos e a demissão de funcionários públicos.

E se os pais não respeitam os funcionários públicos os filhos, que quantos mais mal-educados mais bem tratados são pois ganham o estatuto privilegiado de “crianças vulneráveis”. Se eu fosse fazer queixa de um professor à minha mãe teria que ter muita razão, se não a tivesse ainda levava para não repetir a brincadeira, agora a “criancinha vulnerável” queixa-se do professor aos pais e a família vai à escola meter o professor na linha.

Se ninguém neste país trata bem os funcionários públicos, começando pelos próprios políticos, porque hão-de ser as crianças a dar o exemplo tratando bem os professores? A relação entre o Estado e a sociedade está cada vez mais doente, esta não será a única causa mas a solução do problema da violência nos serviços públicos, sejam escolas ou hospitais, também passa por aqui.

do: Jú - Terreiro do Paço

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Papagaio Instruído

Um sujeito está a visitar uma loja de animais de estimação quando vê um papagaio sentado num pequeno poleiro. O papagaio não tem pés nem pernas.
O fulano diz, em voz alta:
"O que terá acontecido a este papagaio?"
O papagaio responde:
"Nasci assim. Sou um papagaio defeituoso."
"C'um caraças!", diz o homem. "Pareces ter percebido o que eu disse!"
"Percebi tudinho", diz o papagaio. "Acontece que eu sou um
papagaio muito inteligente e instruído."
"Ah, é?!", pergunta o homem, "Então explica-me como é que te consegues segurar no poleiro se não tens pés."
"Bom," diz o papagaio, "isso é um bocado embaraçoso, mas, já que perguntas, eu enrolo a minha pilinha no poleiro como se fosse um pequeno gancho. Não a vês porque as penas a tapam."
"Puxa!", diz o homem, "realmente percebes e falas português!!"
"Na verdade eu falo também espanhol e inglês e posso conversar com competência acerca de qualquer assunto; política, religião,desporto, física, filosofia. Sou especialmente bom em ornitologia. Devias mesmo comprar-me. Eu seria uma companhia bestial."
O sujeito olha para a etiqueta do preço e vê 300 euros. "Desculpa, mas és simplesmente demasiado caro para mim."
"Psssst!", diz o papagaio, "Eu sou defeituoso, portanto a verdade é que ninguém me quer; provavelmente podes comprar-me por 30 euros, experimenta fazer uma oferta ao dono da loja".
O homem oferece 30 euros e sai da loja com o papagaio.
Passam-se semanas. O papagaio é sensacional. Tem um grande sentido de humor, é interessante, é um grande compincha, percebe tudo, é simpático, sensível.
O homem está extasiado.
Um dia ele chega a casa vindo do trabalho e o papagaio diz-lhe "Psssst!" e com uma asa faz-lhe sinal para ele se chegar. "Não sei se devia contar-te isto ou não, mas é acerca da tua mulher... e do carteiro".
"De que estás a falar?", pergunta o homem.
"Quando o carteiro veio hoje, a tua mulher cumprimentou-o à porta vestida com uma camisa de noite preta e beijou-o apaixonadamente".

"O QUÊ???", o homem ficou doido.
"E DEPOIS, o que aconteceu?"
"Bom, o carteiro entrou em casa, levantou-lhe a camisa e começou a beliscá-la", disse o papagaio.
"Meu Deus!", o homem exclama. "E depois o que se seguiu?"
"Bom, ele tirou-lhe a camisa de noite, pôs-se de joelhos e começou a apalpá-la toda, começando nos seios e lentamente começando a descer..."
*"BOM???" pergunta o homem desvairado, "E DEPOIS O QUE ACONTECEU??"
Isso queria eu saber. Fiquei com tusa e caí do poleiro."


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Brincalhão

Rita e o namorado estavam no quarto quando sua mãe termina o almoço e
Começa a chamar: - Rita, o almoço está pronto!
– Já vou mãe, não demoro.
- Eu sei o que eles estão fazendo! - Diz Joãozinho, o irmão mais novo.
- Deixa de ser intrometido e cala a boca! Rita, anda! Vem prá mesa! -Diz a mãe.
- Já vou, mãe!
– Ha Ha Ha, eu sei o que eles estão fazendo! Continua o pestinha.
O Fedelho leva um tabefe e cala a boca. Passada quase meia hora, a
mãe, novamente: - Rita, se apressa que a comida vai esfriar!
– Oh mãe, já vou... diz a filha, quase a chorar...
Joãozinho então começa a rir e diz: - Eu sei o que eles estão
fazendo...Ha Ha Ha.
A mãe diz: - Fala então peste...
– A Rita me pediu o tubo da vaselina... e eu dei o da Super cola!!!



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quinta-feira, 8 de março de 2007

O Armando

O Armando tem 95 anos e vive num lar de idosos. Todas as noites, depois de jantar, ele vai para um canto do jardim por trás do lar para se sentar e pensar no que conseguiu ao longo da sua vida.
Uma noite, Arminda, 87 anos, ia passar pelo jardim e sentou-se a conversar com ele. Sem darem por isso, várias horas se passaram.
Depois de uma pequena pausa na conversa, Armando volta-se para Arminda e pergunta "mas sabes do que sinto mais falta?"
"O quê?" pergunta ela.
"SEXO", responde Armando.
Arminda exclama "seu velho xéxé, não o conseguias levantar nem que te apontasse uma pistola à cabeça!"
"Eu sei" diz Armando "mas era bom que pelo menos uma mulher pudesse segurar nele de vez em quando!"
"Bom, isso eu posso aceitar", diz Arminda, e abre o fecho e segura na p... de Armando. Depois disto, decidem que daí em diante, se encontrariam todas as noites naquele canto do jardim, onde se sentariam a conversar e depois ela ficaria a segurar na p........ Por um bocado.
Só que uma noite o Armando não apareceu e, preocupada, Arminda começa a procurá-lo, até que o encontra noutro ponto do lar, sentado à beira da piscina com outra residente do lar, a Etelvina, que também lhe estava a segurar na p........
"Seu traidor! Seu trapaceiro! O que é que a Etelvina tem que eu não tenho???"

O Armando sorriu e respondeu feliz : "Parkinson!"


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quarta-feira, 7 de março de 2007

Código PIN ao contrário

Se for alguma vez, forçado por um ladrão a retirar dinheiro do
Multibanco, pode avisar a polícia imediatamente, digitando o código
ao contrário.
Por exemplo, se o seu código for 1234, entao digite 4321. A máquina
reconhece que o código está invertido de acordo com o cartão que
acabou de inserir. De qualquer maneira a ATM dará o dinheiro,
mas para o desconhecimento do ladrão, a policia será imediatamente
acionada / enviada para ajudar.
Esta informação foi recentemente publicitada, e declara que isso
raramente é usado porque as pessoas não sabem da existência deste
mecanismo de defesa.
É uma informação extremamente útil e necessária, divulgue.

terça-feira, 6 de março de 2007

O avô

A família estava à mesa a almoçar.



Os garotos resolveram gozar com o avô e meteram-lhe um viagra no café.



Passados uns minutos, o avô levanta-se e anuncia que precisa de ir ao WC.



Quando regressa passados uns minutos, tem as calças ensopadas...



- Que é que aconteceu, avô?



- Sinceramente não faço ideia ... Precisei de fazer xixi, tirei a pila para fora, vi que não era a minha e voltei a pô-la para dentro ...



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domingo, 4 de março de 2007

Pila de Burro

Um menino vê um burro excitado, e grita para a mãe:

- Mamã, se a pila do burro é assim... imagino a do papá, que é
Licenciado!...

MILHÕES E MILHÕES DOS NOSSOS BOLSOS PARA A RTP

No ano passado, todos os cidadãos e empresas pagaram 100,395,5 milhões de Euros ao Grupo RTP através da taxa denominada de “contribuição para o audiovisual”. Esta taxa é paga, através da factura da electricidade, por particulares e empresas.
O valor alcançado em 2006 representou uma subida de mais de 20 milhões de euros em relação ao ano de 2005.
O Estado, também no ano passado e para além das taxas pagas através da factura da electricidade, subsidiou a RTP com uma indemnização compensatória de 124 milhões de euros. Também aqui se verificou uma subida em relação a 2005, com mais 3,196 milhões de euros. Ou seja : um aumento de 26 %.
Resumindo e concluindo: - A RTP arrecadou em 2006, dos bolsos dos contribuintes, 244,804 milhões de euros.

Abismado, caro leitor ?
È que este números não são, normalmente, divulgados e discutidos nos grandes temas da comunicação social e, quando o são, não passam de pequenas noticias escondidas e envergonhadas no meio do “manel que deu uma faca na jaquina”.

Mas há mais: - Mesmo com todas estas verbas, vindas de quem nem sequer vê tal canal televisivo, a RTP apresentou no ano passado um prejuízo de 24,7 milhões de euros. Contudo, faça-se justiça dizendo que representou, mesmo assim, menos 7,2 milhões de euros em relação a 2005.

Para percebermos melhor o ridículo (???) da taxa denominada de “contribuição para o audiovisual” um dos matutinos da capital publicava, na semana passada, o seguinte protesto da ALDA – Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro pelo facto dos seus associados (agricultores) terem de pagar a respectiva taxa:
“A organização profissional escreveu uma carta ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, em nome de “largas centenas de agricultores da região que possuem quadros eléctricos independentes” para motores de rega dos campos, “cuja única função é retirar água dos poços e furos para regar as culturas instaladas nas suas parcelas. E há agricultores com vários furos, pela dispersão das parcelas, que acumulam várias taxas contributivas idênticas”.
È assim mesmo. Na factura da electividade, seja para regar as couves ou dar de beber aos porcos, paga lá a taxazinha para a RTP. E não é só na agricultura: é em toda a indústria.

Alguém ainda se lembra do alarido feito pelos revolucionários logo após a revolução pelo facto do regime anterior ter taxas para a televisão (único canal na altura) e para a Emissora Nacional ?
Lembram-se?
Diziam, para revoltar as pessoas contra o regime anterior, que tínhamos de pagar as noticias do Marcello de Caetano.

E agora ? Será para pagar as notícias do Sócrates ou dos clones que se sentam na mesma cadeira?
Pois…

Manuel Abrantes - Calçada do Combro

sábado, 3 de março de 2007

Adios Cuba

"Um grupo de cubanos abandona a ilha rumo a Miami.
No meio da viagem, um dos cubanos, o mais velho, sofre um ataque cardíaco e pede como último desejo uma bandeira para se despedir da sua querida Cuba.
Os outros, sensibilizados, começam a procurar em bolsas, sacolas e em todos os lugares onde pudesse estar guardada uma bandeira de Cuba. Depois de algum tempo, deram-se conta de que não havia nenhuma bandeira de Cuba com eles.
Nisto, uma jovem de vinte anos, linda, vendo o sofrimento do velho, disse que tinha uma tatuagem com a bandeira de Cuba no rabo.
Muito constrangida, movida pelo sentimento de solidariedade, ofereceu-se para mostrá-la. A moça virou-se de costas para o moribundo, baixou as calças e mostrou o rabinho com a bandeira tatuada.
Numa situação inusitada, o velho agarrou a moça com força e beijou a bandeira, emocionado, enquanto gritava:
- Mi querida Cuba, me despido con recuerdos, mi vieja Havana, mi Linda tierra!
O velho continuou com beijos e mais beijos na bandeira, até que, em lágrimas, disse à moça:
- Ahora vira de frente, que quiero despedir-me de Fidel!"

Vamos Andar Armados

Há pouco tempo, um jovem decidiu ir a uma discoteca. Estava a
divertir-se bastante, bebeu umas cervejas e conheceu uma garota que parecia gostar dele e que o convidou para outra festa.
Aceitou e decidiu ir com ela.
Foram a um apartamento onde continuaram a conviver e a beber cerveja.
Aparentemente, deram-lhe alguma droga misturada nas bebidas...
Depois disso, só se lembra de ter acordado nu, numa banheira cheia
de pedras de gelo. Ainda sob os efeitos da droga e da cerveja, olhou em
volta e estava completamente só.
Encontrou um bilhete colado na parede perto, que dizia:
"Ligue para o 112 ou morrera"... Viu um telefone por perto e ligou
de imediato.
Relatou o acontecido, explicando que não sabia onde estava, que
tinha bebido, e o motivo da sua ligação.
A pessoa ao telefone orientou-o para sair da banheira e ver-se ao espelho.
Aparentemente estava normal. Então mandou-o inspeccionar as costas.
Aí percebeu dois cortes de 15 cm cada na parte baixa das costas.
A atendente mandou-o entrar de novo na banheira e aguardar até chegar
a equipe de emergência que seria enviada.
Tinham-lhe ROUBADO OS RINS!
Foi levado ao Hospital, onde permanece ainda ligado a um sistema que o
mantém vivo, esperando encontrar um dador com um rim compatível.
Cada rim tem presentemente um valor de 3 a 5 mil contos no Mercado
Negro (no caso, ele nem sabia que isso existia).
Podem fazer-se algumas deduções: a segunda festa seria uma farsa,
as pessoas envolvidas teriam conhecimentos médicos e as drogas que lhe
deram destinavam-se a adormece-lo e prepara-lo para a cirurgia.
Existe uma nova máfia de crime organizado que tem como alvo pessoas
que viajam em trabalho ou estudo. Esta máfia esta bem organizada e
financiada e conta com pessoal altamente especializado.
Age em muitas grandes cidades e recentemente, tem estado muito activa em
Buenos Aires, Paris, Milão e Lisboa.
O crime começa quando a pessoa vai ao barzinho, boate ou discoteca...
Uma pessoa aproxima-se e ao vê-lo sentado só (de preferência) ou com um
grupo de amigos, começa a bater papo.
Na próxima cena, a pessoa acorda num quarto de hotel ou num apartamento
submergido em gelo na banheira, e só se consegue lembrar da última bebida
que tomou. Há um bilhete colado na parede para ligar para o 112.
Ao ligar, as telefonistas que já conhecem este crime, orientam-no para
verificar cuidadosamente e ver se tem um tubo que sai da parte baixa das
costas. Caso a pessoa encontre o tubo e responda positivamente, a atendente
pede para ele não se mexer, e acciona os paramédicos para auxiliar. Ambos os
rins foram retirados.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Tomates Frios

-Três amigas estavam na conversa, quando uma delas comenta com a outra sobre as suas relações sexuais com o marido:
- Nunca te aconteceu, quando fazes amor com o Carlos, tocares nos tomates dele e estarem frios?
- A outra responde:
- Sim, sempre que nós fazemos amor eu percebo que estão frios. E tu, quando o fazes com o Rafael?
- Sim, estão sempre frios! Responde a outra.
Nisto, diz a loira:
-Bom, nunca parei para reparar nesse detalhe mas, esta noite, quando estiver com o Manuel, vou tocá-los para ver.
- Tá bom, então amanhã tu contarás! - Dizem as outras.
No dia seguinte, a loira aparece toda cheia de hematomas, os olhos roxos e sem alguns dentes.
As amigas ficam surpreendidas, perguntam o que foi que aconteceu e a loira responde muito nervosa:
- Isto é tudo culpa vossa!
- Mas porquê? Perguntaram as outras.
- Porque quando toquei nos tomates do Manuel disse:
- Ai Manuel, porque é que tu não tens os tomates frios como os do Carlos e os do Rafael? 

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